quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Seja feita a minha vontade!

Está para breve mais um fechar de ciclo!



Gosto desta altura do ano!



Não propriamente pela festa em si, porque não ligo grande coisa, apesar de gostar de me divertir e de já ter tido no cardápio óptimas Passagens de Ano. Mas ainda não consegui concretizar “a tal” que há-de ser em Angra dos Reis, ao lado do homem da minha vida, de bikini branco, na praia a lançar flores a Iemanjá.
Há qualquer coisa de mágico nesta altura do ano. Se por um lado sinto cá dentro a minha costela saudosista e nostálgica ao rubro, por outro lado, avizinha-se em mim um poço imenso de profundidade, repleto de esperança do que há-de vir.
Sinto que há mesmo uma viragem, uma mudança qualquer.
Enterram-se determinadas coisas e nascem outras. Choram-se umas memórias e abrem-se sorrisos rasgados de braços estendidos para o que há-de vir. É uma época de um balanço mais acentuado, e como que em jeito de retrospectiva gosto de percorrer mentalmente os meses e destaco, em jeito de reflexão, os acontecimentos mais marcantes desse ano.
Este ano suscita-me que vai ser mesmo diferente.
Há coisa de uns 2 dias que comecei a sentir um chamamento interior e depois da devida análise interna, juntando algumas condições que se foram encaixando uma a uma, decidi que este é o ano ideal para passar a Passagem de Ano sozinha. Nunca na vida tive a oportunidade de o fazer e sinto que este ano encaixa na perfeição, até porque esta é uma forma de mostrar aos Deuses que estou claramente a dizer-lhes que me despeço da solidão afectiva emocional que já dura há tempo demais.
Esta será a mais contemplativa das Passagens de Ano até então. Quero ficar no meu resguardo, com os meus botões e acima de tudo ciente da minha Verdade, das minhas vontades e mais do que tudo das minhas decisões.
Não estarei sozinha porque tenho-me a mim e ter-me a mim tem de significar ter tanto, senão ter” o tudo”, pelo menos neste momento. Sei que sou uma óptima companhia para mim mesma, porque sei divertir-me sozinha, canto, danço e sei rir-me de mim mesma, mas cheira-me que o mote não será a diversão mas sim o recolhimento.



Assim,
Vou aproveitar para escrever uma carta energética.
Vou enviar Reiki à distância para uma pessoa que eu cá sei e assim aproveito para sintonizar o meu pensamento e o meu coração com ele.
Vou rezar, orar e agradecer.
Vou subir ao meu solário e avistar o fogo-de-artifício, algures.
Vou dormir cedo, para acordar bem no dia 1, certinha de horas e sonos retemperadores.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mais um Natal !

Mais um Natal que se avizinha a passos largos e que sinto que cada ano que passa, mais depressa o Natal se desvanece em duas ou três fatias douradas e outros tantos sonhos de abóbora.
Um Natal especial, por ainda ter comigo, presencialmente os meus avós maternos e em pensamento e sempre envoltos no meu coração, as memórias em jeito de saudades, dos meus avós paternos, que apesar de terem partido, estão sempre presentes.
Um Natal infelizmente ainda sem miudagem pequena. Sem bebés. Sem crianças a darem os primeiros passos e as primeiras palavras. Mas o primeiro Natal com o Tufa, a fazer companhia ao Sancho. Porque à falta de crianças venham os cães que são uma das minhas grandes alegrias na vida.
Um Natal de esperança, de acalmia emocional e acima de tudo de elevação da alma e do espírito.
Um Natal de conversas e de partilhas à lareira (neste caso, à Salamandra) na casa de campo. O nosso refúgio campestre, faça chuva ou faça sol.


Um Natal em que ele está longe, muito longe, infelizmente.
Um Natal em que o outro está cada vez mais longe, felizmente.
Um Natal em que este está perto e mesmo que não seja mais do que isto é, já é o suficiente, neste momento.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Hoje subescreve-se o seguinte pensamento ...

“ Há tantas coisas para se fazer neste mundo, mas há apenas uma coisa que uma pessoa precisa conhecer, e isso é a sua própria natureza. A própria natureza, o ser fundamental de alguém, está além – não se afecta pelas manchas que surgem ou por fenómenos temporários. Nem vem, nem vai: permanece imutável. Ao reconhecer isto, a transcendência inata é vivenciada. Então, Samsara e nirvana não significam nem esperança, nem medo para o praticante; a dualidade não mais prevalece, não há nada a esperar, nenhuma queda a temer.”


Textos de Samsara in @

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Desapego!

Finalmente sinto que começo a viver o desapego com a mesma intensidade com que vivi o apego. A sensação de desapego é a de uma profunda libertação. É como que se a minha mente estivesse estado prisioneira, refém de um sentimento, de uma pessoa ou de um investimento. E que durante esse estado não lhe tivesse sido sequer atirado um cubo de açúcar para saciar os dias menos felizes, que acontecem quando o investimento se traduz num vazio.
Viver no apego é estar subordinada ao outro, é viver em função da esperança de que o outro nos possa dar uma migalha de atenção, que nos possa conceder uma mini janela de abertura ao diálogo, é ter de regatear por um abraço ou até por um olhar certeiro no coração.


Viver no desapego, é viver os dias, em pleno.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Há alturas na vida ...


Há alturas na vida cujo mote é o retirar estratégico das tropas para reunir forças e reestabelecer o equilíbrio energético que sofreu um golpe, um duro golpe, acrescentaria eu.
Há alturas na vida em que temos de parar para ver com clareza tudo aquilo que andamos a perder, para sentir que energia estamos nós a despender, pois pode ser em vão.
Há alturas na vida em que o remédio certo, o analgésico adequado para a alma é o retiro, o silêncio, o estar quieta e sossegada, sem acções nem pensamentos ilusórios e potencialmente romancistas.
Há alturas na vida em que o rei e senhor afecto é a contenção da alma, é a tranquilidade do espírito e é acima de tudo o equilíbrio do coração.
Há alturas na vida que nos é pedido que usemos mais a voz da razão e menos a voz do coração. Pede-se sensatez nos impulsos, assertividade na comunicação e igualmente na não comunicação e mais do que tudo amor próprio e autoconfiança em nós mesmos, no nosso propósito, na nossa caminhada, no nosso destino.
Há alturas na vida que temos de aceitar que tudo, mas tudo na vida, tem o seu tempo de maturação.
Há alturas na vida em que aquilo que nos resta é apenas e só uma réstia de uma esperança de que as pessoas tenham efectivamente memória e a capacidade de ouvir a voz do coração com a mesma transparência com que conseguem ver, virtualmente, com os olhos do coração.
Há alturas na vida em que não há mais nada a fazer nem a dizer. Apenas há que confiar no que nos diz a voz interior que pulsa cá dentro com a mesma força com que se deseja aquela pessoa em particular.
Há alturas na vida em que se tem de colocar o coração ao alto e ter fé. Muita fé de que aquilo que será o melhor para nós nos será devolvido em forma de Verdade. Até porque só caminhando na Verdade iremos atrair a Verdade à nossa vida.
Há alturas na vida em que estarmos connosco mesmos é o bem mais precioso que podemos ter e pedir para nós mesmos.
Há alturas na vida em que a paz de espírito, a oração e o recolhimento são preciosos auxiliares neste processo de ganho de energia e de aumento da frequência da nossa vibração.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Perdoar



«Odiar alguém, manter o ressentimento, é uma forma de ficar preso ao passado e a essa pessoa.
Algumas pessoas são levadas a pensar que perdoar é um acto simples. Puro engano. O verdadeiro perdão não é aquele que resulta de uma atitude de arrogância do tipo “vou passar por cima do assunto, porque sou melhor que tu e, por isso mesmo, até te consigo perdoar”.


O perdão genuíno é muito mais do que isso. É o culminar de um processo que requer coragem, determinação e, acima de tudo, reflexão. Quando afirmo que não é fácil, tenho como ponto de partida o facto de as ofensas mais dolorosas estarem, no geral, associadas a um ataque à auto-estima. Por este motivo são geradoras de tanto ódio e ressentimento. Sofremos porque sentimos que fomos alvo de uma injustiça, de um ataque que nos atinge muito fundo e provoca graves feridas emocionais. Mas não é possível falar de perdão, sem falar do ódio.

Esse sentimento tão intenso que vive nas antípodas do amor e que se parece tanto com ele … aliás, já todos nós um dia nos questionámos, porque é que o nosso vizinho mantém o casamento com a mulher, apesar de se darem tão mal? O elemento de ligação passou a ser o ódio, ao invés do amor.

Atacam-se, destroem-se progressivamente mas mantêm-se juntos numa relação sadomasoquista. É também este tipo de mecanismo que impede muitas pessoas de perdoarem outras. Remoem os assuntos vezes sem conta, anos a fio, sem saírem do mesmo lugar e sem terem a coragem de dar o passo seguinte que poderia iniciar o processo que levaria ao perdão. Mas não é isso que desejam.

Muitas relações que têm o ódio como laço, não sobreviveriam ao perdão. O ódio é, assim, a única forma de evitar o sentimento de vazio e, por conseguinte, a depressão. Mas, perdoar é bastante distinto de esquecer. É preciso recordar a situação traumática para só depois conseguir arrumá-la. Trazer a dor à superfície e, posteriormente, passar a analisar até que ponto esta situação mudou as nossas vidas.

Um exemplo muito comum surge após a ruptura de uma relação afectiva. Algumas mulheres cedem à tentação de generalizar e afirmam coisas do tipo “os homens são todos iguais”. Assim, a situação de amor frustrado, levou à alteração da percepção do mundo e este é um ponto que se torna necessário realinhar. Seguidamente, é preciso criar a capacidade de empatia com o agressor.

Esta é, seguramente, a fase mais complicada de todo o processo, porque implica conseguirmos ser capazes de nos colocarmos na pele de quem nos fez mal e percebermos o porquê do que aconteceu. Talvez nos tivéssemos encontrado no lugar certo mas no momento errado, talvez alguém no passado lhe tenha feito a mesma coisa, talvez, talvez… podemos também argumentar que nada temos a ver com isso. Afinal de contas não temos de ser atingidos por coisas que não foram da nossa responsabilidade! É verdade… mas, há que ter bem presente que o objectivo a atingir é conseguirmos perdoar o agressor e, este objectivo envolve-se de aspectos muito positivos, tanto a nível psicológico, como físico.

É hoje consensual na comunidade cientifica, que são enormes os benefícios do perdão. As pessoas movidas constantemente por desejos de vingança, colocam-se muito mais numa situação de risco de morte prematura devido a doenças cardiovasculares. O acto de perdoar diminui a tensão arterial, reduz a pressão sanguínea e a taxa de batimentos cardíacos.

Além do mais, o ressentimento e a falta de perdão são âncoras que mantemos no passado. Impedem-nos de ir para a frente, de colocar definitivamente pontos finais na situações e, em vez disso, optamos pelas reticencias, pelos finais em aberto que apenas nos trazem mais e mais dor . Para quê ? Com que objectivo ? Só se formos masoquistas…»

Teresa Paula Marques (Psicóloga Clínica)




J. estás mais do que perdoado! Espero que, um dia, também tu consigas ter a capacidade de me perdoar!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ser-se NÚMERO 1 DE VIDA significa ...


independência


pioneiro

criativo


líderes natos em tudo

auto-confiantes

êxito



ambição


coragem

individualidade

realizações


glória


positividade


pureza


unidade


energia criativa

originalidade

objectividade

actividades físicas e mentais

é o início

é o único


é o absoluto

sábado, 3 de dezembro de 2011

A fisgada do homem dos olhos do coração!

Tenho andado em modo de "recolhimento" porque os últimos acontecimentos assim ditaram essa necessidade.

Há já alguns dias que aguardo que me "caía a ficha" no sentido de ter apetência ou predisposição para conseguir escrever uma linha que seja, mas tal não tem acontecido.

Preferia escrever que já tomei o caminho da reconciliação interior com ele, mas tal ainda não aconteceu. No entanto, tenho sido a contorcionista de serviço, que já se dobrou sobre si mesma assumindo várias posições. Tudo isto numa tentativa vã de conseguir tentar colocar-se no lugar do outro e conseguir entender o porquê daquele email ter assumido aquela forma, aquele conteúdo e aquele tom.

Mas não consigo.

Confunde-me a alma sentir que logo ele, conhecendo a imensidão da minha alma, conhecendo a sensibilidade que me caracteriza, sabendo ele que sou especial, grandiosa e única como conseguiu escrever algo, de tal forma que me conseguiu reduzir a tão pouco? Foram meia dúzia de linhas de palavras carregadas de frieza cordial, socialmente correcta e muitíssimo claras na intenção formal como foram atiradas cá para fora.

Honestamente ainda só reside em mim um tremendo vazio emocional. Como que se todo o investimento emocional tivesse sido deitado por terra, naquele momento em que li cada fisgada na alma, sob a forma de palavras escritas que me gelaram toda, naquele momento e nos seguintes também.

O acontecimento serviu porém, para que eu conseguisse encerrar o último ciclo que faltava. E se calhar ainda um dia lhe vou agradecer, mas apenas e tão somente, se partir dele a vontade em me contactar, em me querer voltar a sintonizar com as nossas almas, aí talvez lhe agradeça tal acto.

Mas neste momento, ainda não consigo agradecer-lhe, nem tão pouco dizer-lhe que tudo aquilo que vivemos já foi tão bom e que já fico tão agradecida por aquilo que passámos e partilhámos.

Porém, espero que não demore muito até chegar a esse estado. Neste momento, sinto-me abençoada por estar finalmente a viver o "Caminho da Verdade". O caminho onde não existe espaço para histórias da carochinha, não existem principes em cavalos brancos, nem sapos que depois de beijados viram principes. Neste mundo da verdade só existe espaço para sermos nós mesmos, para estarmos conectados com a terra e acima de tudo sintonizados com o nosso coração.

De tudo, o que custa demais foi por ter sido quem foi. Foi por ter sido um cúmplice. Foi por ter sido com um pacto de vida tão bonito.Foi por ter vindo de uma pessoa tão grandiosamente especial, mas que neste caso em concreto, apenas posso realçar o que a S. me disse no momento em que partilhei com ela a recepção do dito email. «Catarina, é caso para dizer que as pessoas Grandes também conseguem ser muito pequeninas, às vezes».

Gostaria muito que ele tivesse escolhido outra forma para me pedir aquilo que traduziu nas cruas palavras. Saberia certamente respeitá-lo em toda a sua imensidão.

Por agora só quero recompôr-me emocionalmente. O tempo é de limpar as lágrimas da alma e acima de tudo de apaziguar-me interiormente. E mais do que tudo, de estar comigo mesma centrada em mim, na minha caminhada e na minha imensidão energética.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

No dia de hoje pensa-se assim!

Custa. Não vou dizer que não custa. Mas há que ser feito. Porque sim. Porque não pode haver outra prioridade absoluta que não seja o nosso bem próprio. Há alturas em que temos de nos deixarmos ir e simplesmente confiar. Outras porém em que temos de fechar as portas com a força suficiente, que uma mera insignificante corrente de ar seja incapaz de voltar a abrir essa porta. Encerram-se ciclos. Queimam-se lembranças internas. Choram-se memórias. Apaziguam-se sonhos confiando no nosso propósito, na nossa caminhada. Diz-se “adeus para sempre”, na certeza porém de que há uma infinita possibilidade de se voltarem a abrir outras portas diferentes, a pessoas a quem já escancarámos o nosso “Universo”. Acredito em felizes encontros apenas e só quando aquilo que liga essas pessoas são os olhos do coração, concordantes em luz, em beleza e acima de tudo em pureza. Não acredito em retornos de histórias com demasiadas linhas cortadas e bloqueios de almas pouco sinceras, desonestas e acima de tudo mentirosas.

Tenho dito!



«Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de Verdade.O essencial faz a Vida valer a pena. E para mim, basta o essencial»

Mário Andrade, Poeta

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Foi em cheio!



Tenho a dizer, que se os tivesse, literalmente, que teria sido acertada em cheio nos ditos cujos.


Não os tendo, de todo, apraz-me apenas dizer que tenho a alma virada do avesso e os olhos do coração tristes!


Vou continuar na saga "reading the signs" and "learning". E mais do que tudo isso, acabo de ver acrescentada à lista um "novo membro" para experiênciar o modo: "viver no desapego".


Obrigada "Universo" pelo soco no estômago ...terá certamente um propósito muito muito forte!


Saberei ler nas entrelinhas aquilo que a VIDA me está a querer mostrar, será algo certamente de muito precioso!


Vou focar-me em mim e depois em mim e a seguir no meu propósito, na minha caminhada, sem nunca esquecer a minha essência.


Num futuro próximo será assim...

Segredou-lhe ao ouvido que o desejava. Passou-lhe a língua pelo lóbulo da orelha e fixou-o no olhar mais profundo que a sua alma o conseguiu.
Sentiu naquele momento como é boa a sensação de se desejar alguém quando se ama esse ser com todas as forças e mais algumas.
Abraçou-o com a altivez do seu abraço quente, poderoso e intenso de sentimentos nobres. Deixou-se abraçar, deixou-se ser tocada, acariciada, mimada e até em última instância, deixou-se ser pegada ao colo.
Num ápice uniram-se em formas de corpo que assentavam que nem uma luva, um no outro e deixaram-se estar a fazer aquilo que melhor sabem: Partilharem-se na intimidade, plena, absoluta e repleta de amor (e humor!).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mais um daqueles sonhos dignos de um dia se transformarem em felizes realidades!

A noite passada tive um dos meus sonhos preferidos. Sonhei que estava de" esperanças" e prestes a ser MÃE!

Daquilo que consigo recordar-me do que sonhei, vejo-me em plena ecografia, com a minha médica da actualidade, a Dra. B.B. do Hospital da Luz e a olhar para o monitor que projectava a imagem do meu bebé.

A Dra. B. B. sabia que eu não queria mesmo saber o sexo do bebé ( e não quero, não é só no sonho) então estava toda entretida a mostrar-me pormenores da fisionomia do bebé, como por exemplo, o narizinho do bebé que era igualzinho ao do DPM. :) Eu lembro-me de estar felicíssima da vida e pelas feições estava convencida de que seria de um rapaz. Recordo o meu sorriso rasgado, a dizer:" Deve ser rapaz! É o Vicente!" E a médica com aquele ar brincalhão que ela tem, misturada com aquela descontração, só dizia: "Pois querida, só lhe vou dizer no dia do parto, se não quis saber desde o início não vai ser agora que lhe vou dizer!"


Quando acordei, ainda que toda torçida, porque adormeci e acabei por dormir a noite toda no sofá, acordei com uma boa disposição fora do habitual. Este sonho pareceu-me ser tão real!


Por tudo que seja mais sagrado na vida, peço a Deus que se realize! :)

Obrigada! :)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Por Hoje e Sempre!

Hoje apraz-me fazer um elogio à amizade, à empatia e acima de tudo ao amor pelo próximo.
Continuando no estado em que me encontro actualmente e que é de perfeita conexão comigo mesma, sintonizada com o meu propósito, com a minha essência e com a minha caminhada, facilmente consigo dar seguimento interior a uma série de coisas boas que nos últimos dias me têm acontecido.
Hoje preciso de fazer um elogio à vida.
Tenho sido agradavelmente surpreendida pela vida, sinto que o estou a merecer e estou tão feliz por isso. Tenho sabido atrair à minha existência fantásticos seres de luz, bem formados de afectos e acima de tudo com almas repletas de boas energias. Tal também só está a ser possível, pois tenho andado a preparar-me interiormente, tenho trabalhado arduamente nesse sentido e mais do que tudo, tenho sabido fechar as portas a tudo aquilo que não é concordante com o meu propósito. Há portas que custam muito a fechar, outras porém nem tanto, por serem mais ligeiras e não causarem tanto impacto. A recompensa desse término, tenho-a recebido em forma de “gente”.
“Gente” que sabe ser no seu mais profundo íntimo, genuína no mais nobre sentimento que é a amizade. “Gente” com quem estabelecemos uma empatia fabulosa simplesmente porque as boas almas reconhecem-se quase no imediato e tornam-se cúmplices num ápice. “Gente” que sabe o que é ter amor pelo próximo, preocupação pelo bem-estar do semelhante, pois sabe primeiramente amar-se a si mesma, e como consequência directa tem a capacidade de saber amar, mimar e cuidar do próximo.
Sinto-me abençoada!
Sinto mesmo que ter tatuado no meu pé a frase “ A vida é uma dádiva” (mas em latim) teria de ter seguramente um propósito muito para além do que aquele que originou a minha decisão em fazê-la. Sabemos sempre, nem que seja à posteriori. É tudo uma questão de tempo, pois a vida encarrega-se de nos colocar na hora certa a resposta adequada às nossas necessidades.
Continuarei a caminhada na serenidade plena por saber perfeitamente quem sou. Continuarei a tranquilizar-me de afectos e a receber de coração ao alto as boas almas que a vida me der como presente. Continuarei fiel aos meus princípios de que não abdicarei de ser sempre uma pessoa genuína, integra, frontal e acima de tudo bem formada. Continuarei a caminhada com um sorriso permanente nos lábios e acima de tudo com um aconchego no coração por sentir que precisamos de tão pouco, quando temos o tudo. E esse tudo é a nossa paz de espírito, a nossa tranquilidade emocional e a certeza de quem somos verdadeiramente.


“Quando somos honestos e transparentes nas nossas escolhas e nas nossas acções, essa verdade é-nos devolvida em Vida. “ S.G. (Novembro de 2011)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Porque o tamanho da saudade é proporcional à beleza dos teus olhos - especialmente à dos olhos do coração!

«És bonita demais, sabias Catarina ?
Não te esqueças de ser Feliz. Muito Feliz mesmo.
Torço por ti. Estejamos onde estivermos. Não importa a distância.»




DPM, Fevereiro de 2011



Tenho tantas saudades tuas!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nobre pensamento!

"Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso."


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Em jeito de balanço desta semana ...

Esta tem sido uma semana completamente atípica para mim. Sinto-me desgastada, como que sugada na energia por ter estado em permanente estado de preocupação. Como se costuma dizer, “quem não sente, não é filho de boa gente”. E se há uma coisa que sou nesta vida, é ser filha de muito” boa gente”, logo tenho sentido com grande preocupação o estado de saúde das” minhas pessoas” que têm, neste momento, estado “adoentados”. A palavra” adoentado” é mais suave para não se dizer a palavra “doente”. Tenho reflectido muito sobre a dádiva que é ter-se saúde, seja a fisiológica, seja a psicológica e concluo aquilo que sempre soube. Ter saúde, no seu estado mais generalizado, é o nosso bem mais essencial.
Sempre fui uma pessoa de zelar muito pelos meus, sou muitíssimo cuidadosa, atenciosa e acima de tudo voluntariosa para ajudar sempre quem precisa de mim. Não tenho o sangue frio de uma médica ou de uma enfermeira, mas tenho o coração repleto de amor, uma facilidade imensa de dar uma palavra amiga, de ânimo, de coragem, de esperança e tenho a capacidade de tocar, abraçar, segurar a mão e de “falar” com o olhar.
O engraçado deste processo todo tem sido a inversão de papéis. Tenho feito de mãe da minha mãe, tenho-a tratado como minha filha. E tenho estado especialmente maternal. Esta minha costela de mamy anda ao rubro e como eu gosto de estar nesse papel! Não será certamente fácil, mas será no mínimo o maior desafio, por ser quanto a mim o mais elevado estado do verbo amar, aquele que uma mãe/pai sente por um filho.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO DPM!

Querido DPM,


MUITOS PARABÉNS por mais um aniversário, que sinto ser feliz!


Gostaria muito de poder carregar num qualquer botão e como que por magia ser transportada, em minutos, para o local onde te encontras neste momento. Mas tal não é de todo possível.


Resta-me pois, fazer festa à distância, tendo-te no meu pensamento e envolto na imensidão do meu coração!


Gostava que viesses cá pelo Natal, seria a melhor forma de se encerrar o ano!


Um resto de dia MUITO FELIZ e que a clareza da tua caminhada esteja com os contornos que mais desejes!


Abreijos!


Catarina

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Porque depois da tempestade vem sempre um raio de sol, que seja!

Definitivamente que aquilo que a vida tem de mais fascinante é o grau surpresa. É esta coisa de não conseguirmos controlar o amanhã, de sermos favoravelmente presenteados com algo ou alguém quando estávamos” meios off” ou completamente no estado “tou nem aí”.
Mas as forças superiores, as entidades omnipresentes, o Universo, os anjos e os guias espirituais encarregam-se de colocar no nosso caminho algo ou alguém com um propósito que seguramente é para o nosso bem. Seja de que forma for que tal se apresente. Ás vezes, até é para passarmos pelas “passas do Algarve” e depois emergirmos após uma queda. De facto, o trambolhão que nos deixa as ventas feitas num 8 pode não ser do mais agradável de se experienciar, mas na maioria das vezes, é só assim que aprendemos, que assimilamos, que integramos, que crescemos, que nos superamos.
Outras porém, somos bafejados por felizes encontros e reencontros, com pessoas do Bem, que são bem formadas, genuínas de alma e cujo seu propósito na aproximação a nós, é meramente para nos fazer felizes. É para ajudar-nos, para fazer com que nos sintamos bem, leves, despreocupados, soltos, vivos, desenfreados de gargalhadas e de sentidos de humor cúmplices que fluem à velocidade dos dedos audazes que escrevem sms bem-dispostos, risonhos e repletos de criatividade humorística de qualidade empática.


A essas pessoas vale a pena abrir as portadas da alma e os portões do coração. Às "outras pessoas" pede-se urgência a fechar a porta, e com força!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Parabéns ao meu PAI!

Feliz Aniversário para o meu Pai!


Que é também, um dos homens que mais admiro na vida, o meu salvador, o meu amigo, o meu conselheiro, o meu herói, o homem que me chama "cara boa do pai" e acima de tudo o homem que me deu a dádiva de existir.


Amo-te Pai! :)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Por hoje e pelos próximos tempos ... Tenho Dito!

Havia prometido que aqui voltaria para expressar aquilo que me vai na alma.

Todavia descobri ultimamente e face ás mudanças que felizmente tenho vindo a sofrer, no sentido grandioso e bom da palavra, que a melhor forma de curar uma mágoa ou um ferida, é manter-me em silêncio, total e absoluto para com quem me entristeceu ou magoou. Definitivamente que poderia recorrer ao meu tradicional "modus operandis" de dizer tudo aquilo que me vai na alma, assim como os malucos, em rajadas de prosas, até me esgotar nas palavras ou entornar o jarro interno, de onde saltam as inevitáveis lágrimas, porque sou uma pessoa sensível.

Ao invés disso, remeto-me ao silêncio, pois é a minha forma de perdoar alguém. Afastar-me dela por algum tempo, não entrar em qualquer tipo de comunicação, para ver se me passa a dor que me causou.

Por uma das pessoas que recentemente me magoou, sem querer, eu sei que não foi intencional, foi até fruto de uma situação por mim criada ou sugerida, com a melhor das intenções, nutro neste momento uma espécie de sentimento que anda no limiar da compaixão e no da desilusão. Detesto ser apanhada na curva, sentir-me a ser rastejada e não consigo compreender determinadas atitudes quando no fundo já "só se diziam as coisas, ou se provocavam as coisas por brincadeira". Eu que fiquei virada do avesso, naquele mesmo momento, detesto sentir-me ridicularizada e até mesmo tomada como parva, logo eu que sou tão astuta e tão sensível. Tentei disfarçar o embate que a confissão dele me causou, mas acho que se ele me conhecesse minimamente, saberia que ecoar aos quatro cantos "eu sou mesmo boa!" repetidas vezes, não significou porém que assim me estivesse a sentir. Foi um mecanismo de defesa que surgiu naquele instante, para não desligar o telemóvel.Continuei a conversar com ele dizendo-lhe do fundo do coração, sim porque se há coisa que eu sou é honesta e verdadeira, tudo aquilo que eu senti que ele estava a precisar de ouvir. Estava a falar com um homem cujo estado de espirito interior dele roçava o nada e o menos de nada. Que direito tinha eu de o fazer ver determinadas coisas a meu respeito que ele até então não tinha tido a sensibilidade e a maturidade de abordar? Escudam-se confissões assentes no estado, "agora que somos amigos" posso dizer isto assim ou assado, a frio ou a quente, sem se ter a mínima sensibilidade de como se estava a sentir essa pessoa nesse dia. Pode-se magoar à vontade, agora que se é amigo? Ou aproveitou-se em jeito de ficar bem com a consciência só porque essa pessoa tem sido um apoio numa fase menos boa.

Estou magoada contigo P. e preciso de tempo para me restabelecer. Já te perdoei, mas ainda não passou a magoa. Acho que estou mais desiludida do que outra coisa qualquer. Tinha-te em tanto e confesso que agora por estar sentida, tenho-te em menos. Estou a ser sincera, honesta e acima de tudo verdadeira, porque essa é a minha essência, essa é a minha verdade. Gostaria de conseguir continuar a ajudar-te à minha maneira, mas neste momento, não estou a conseguir, digamos que não tenho essa parte de mim disponível para ti. Porque para o ter, teriamos de ter uma conversa demoradamente séria e com "eles no sítio" e tu não estás capaz disso. Então, esperaremos, que cada um recupere à sua maneira e das suas maleitas e posteriormente com toda a calma e serenidade do mundo, conversaremos, olhos nos olhos, agora que somos amigos.


Na mesma semana das desilusões havia sido primeiramente magoada por outro ser. Foi uma dor completamente diferente. Foi um definhar de alma. Foi uma contratura no músculo "coração". Foi um rasgar de emoções a sangue frio. Foi uma frieza de palavras. Foi o mais triste e vazio dos abraços. Foi o querer que eu me sentisse a mais insignificante das criaturas. Mas foi também um querer tocar na ferida de uma forma cruel, dura e até de certa forma maquiavélica, no sentido de ser manipulador.Foi a maior das dores, porque também ele me foi em tempos o maior dos sentimentos. Tomei-me capaz de dar um passo em prol de uma amizade presente e sempre com um olho no futuro. Vim de lá reduzida a menos de nada, que em tradução significa, "sim vamos falando pelo FB" e "claro que sou teu amigo, se tiveres um dia destes um furo, podes ligar que eu vou ajudar-te a trocar o pneu" ou ainda "não tenho sentido a tua falta, e se queres que te diga, há dias em que nem sequer me lembro do teu nome". Não sei o que me custou mais. Se foi a crueldade com que ele ainda tem necessidade de me magoar ou se foi sentir que passado este tempo todo ele mantem firme dentro dele as teorias da conspiração de que devo ser uma pessoa mal formada e que andei a gozar com os sentimentos dele. No conto geral foi tudo demasiado mau, excepto o momento em que cheguei e os meus olhos e os dele se cruzaram, naquela empatia só nossa. Depois disso entrou-se numa sequência de frases que nem com o melhor dos tradutores a coisa ia. Fui lá, porque estava com saudades, fui lá em carência, fui lá porque acreditava que finalmente poderiamos vir a ser amigos. Vim de lá feita num trambolho, com as emoções descontroladas e num pranto que soluçava a mais pura das almas.

Sei que não me lês J. mas quero que saibas que não me permitirei nunca mais a ser magoada por ti. Naquele dia encerrou-se um ciclo, que durava há já a tempo demais. Não consigo pensar em ti enquadrando-te no meu presente, muito menos no meu futuro. Se calhar é só isso mesmo que somos e seremos, um passado. Lamento e lamentarei sempre, mas gosto muito mais de mim do que da necessidade de mendigar pela tua amizade. Que no fundo sei que não a tens para me dar, porque não queres e acima de tudo porque não a sabes dar. Sei que para ti também é um descanso não falarmos, não nos vermos, não nada. Vou respeitar-me agora a mim primeiro e a ti, em segundo lugar. Mas também te digo, só quando um dia vieres por bem é que me terás de braços e coração aberto para ser tua amiga, até lá, continua assim a desprezar-me de afectos e lembranças que eu agradeço.


E depois de tudo isto, vou tomar uma chávena de chá verde, porque é anti-oxidante e selar a minha boca e acima de tudo o meu coração.


Continuo a recuperar-me.


Sou abençoada e serei recompensada!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Apenas para dizer que ...

Infelizmente não tenho tido tempo absolutamente nenhum para aqui escrever as coisas que me vão na alma e que me apetecem traduzir em palavras escritas. Memórias, apenas, mas que ficam, para um dia mais tarde recordar, certamente com aquele meu sorriso meio irónico/provocador que tenho muitas vezes no olhar. Quem me conhece sabe que é uma das minhas imagens de marca.
Tenho sido consumida pela falta de tempo, pois profissionalmente ando ao rubro desde que acumulei uma outra pasta que à partida nunca pensei que me calhasse, mas o que é certo, é que me fizeram co-responsável por essa área em questão. Têm sido reuniões atrás de reuniões, numa sucessão em catadupa de informação nova e totalmente desconhecida para a minha pessoa.
Depois tem-me faltado o tempo interior que se traduz na predisponibilidade para mergulhar de cabeça na escrita e traduzir em palavras o que as emoções recentes me fizeram sentir. Apenas sei que não tem sido propriamente fácil digerir dois socos que levei no estômago, espaçados apenas por 1 semana! Foi obra! Fiquei KO confesso, mas por razões muitíssimo díspares até porque a importância e significância que cada um dos responsáveis pelos murros, tem em mim é como comparar a Feira de Almeirim com a Feira de Castro ( sei que é um dito que se diz, apesar de não o saber descortinar o seu significado na exactidão, mas sei que recorrer ao mesmo, nesta situação particular assenta na perfeição).
Voltarei a seu tempo, com a esperança de que consiga escrever aquilo que me vai na alma, até porque é um tremendo de um alívio que experiencio sempre, após o acto.


Estado emocional actual: "Desilusão"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PARABÉNS A MIM!

PARABÉNS à minha maravilhosa pessoa!




Cheguei à Idade de Cristo, mas também à da Farinha 33! ;)




Acordei ligeiramente ansiosa, com aquele nervosismo da constatação da realiadade! Meu Deus, já tenho 33 anos!!! A minha sorte é a genética que ganhei de herança do lado da minha família paterna e que faz com que não aparente ter mais de 27 (no limite, dos limites). Enquanto assim for, parecer ter menos seis anos do que tenho na realidade, ainda bem. Quero igualmente acreditar que o meu útero e os meus ovários também são novinhos. ;)




No dia de anos, este ano estou a trabalhar, que é o mesmo que dizer, que estou das 9h às 18h enclausurada num bunker. Só vai haver um pico alto no dia, uma reunião sobre Certificações HP, que vai ser o mesmo andar a dar braçadas em alto mar, numa praia que não é de todo a minha e onde dificilmente avistarei terra firme. Adiante.




Logo à noite, espera-me um jantar com os meus. Vou jantar a um sítio surpresa, com os meus pais, o meu irmão e a "minha cunhada".


Celebrações com direito a velas e bolo, só no sábado, com a restante família e as amigas mais chegadas.




Curiosamente este ano, apeteceu-me fazer o "convite" de uma forma diferente do habitual, e reza assim:




«Olá minhas queridas,


Quantas de nós, já não tivemos que por uma vez ou outra, ou até muitas vezes que recorrer a uma mentirinha só porque não nos estava nada a apetecer ir a determinado evento, e não queríamos fazer desfeita?


Resposta: TODAS nós, pelo menos uma vez na vida!


Este "convite" vem no sentido de cada uma de vós experienciar o prazer da verdade. A verdade é libertadora e não há nada mais apaziguador para a nossa alma do que sermos sinceros e genuínos, primeiro connosco, para que depois o consigamos ser com os outros.


O mote dos últimos tempos da minha vida tem-se pautado pela liberdade que tenho em ser, "simplesmente eu".A liberdade de simplesmente poder fazer uso do poder imenso que temos em poder escolher! Nós temos esse poder e fazer uso fruto dele é uma dádiva!


Estou numa fase da minha vida que só quero ter em meu redor quem realmente me escolha ter, quer seja como amiga, como namorada, como mulher, como amante, como filha, como companheira ... claro está que essa escolha terá de ser reciproca... eu também faço as minhas escolhas!


Desta forma, quero pedir-vos que se no próximo sábado, dia 22 de Outubro, acordarem com vontade de estarem umas horas na minha companhia e na dos restantes elementos que vão estar no evento, que simplesmente apareçam num lanche que vou dar, na minha casa de campo (Palmela) e que serve de encontro para nos partilharmos e vivermos um momento, que irá assinalar o meu próximo aniversário, que curiosamente é a idade de Cristo.


Venham só se tiverem mesmo vontade! Se não tiverem vontade nenhuma de ir não tem mal nenhum! Sejam sinceras e honestas convosco mesmas e disfrutem dessa liberdade que é poder escolher! :)»




Que este dia e os próximos 365 dias sejam MUITO FELIZES aqui para os meus lados, porque EU MEREÇO!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Kate Bradshaw

O desafio para interpretar a personagem da Kate Bradshaw, cronista feminia, foi feito. Agora está do meu lado deitar as” mãos à massa”.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A romântica que há em mim, às vezes manifesta-se!

A que é que sabe ter nos braços a “pessoa certa”, num abraço demoradamente intenso ?
De que são feitos os sonhos de duas pessoas que partilham cumplicidades e empatias inexplicáveis?
Como será vivido o acertar do passo quando um casal reflecte o seu amor na tomada de decisão de gerar um filho?
De que cor são os dias passados de mãos dadas caminhando lado a lado?
Como será olhar todos os dias ao acordar com os olhos do coração para aquela pessoa que amamos?
Como é o toque da “tal mão” na minha?
A que que soa o” nosso riso” rasgado de gargalhadas felizes?
Como será ter “aquela” pessoa especial ao nosso lado, para o que der e vier, para o bem e para o mal, para a saúde e para a doença?
De que são feitos os dias repletos de intimidades plenas?
Como será partilhar o leito, o sofá, a vida?
Como será o nosso olhar, um no outro?
O que sentimos aquando da certeza de que nos queremos unir para a vida a uma outra pessoa?


Como será ser feliz a dois? e depois a 3 e depois do depois a 4.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Estados...

Hoje só quero descansar sobre mim mesma e aninhar-me à manta verde, caso a brisa que sopra lá de fora já trouxer indícios de que o verão se começa a despedir a passos largos.


Estes tempos de grandes arrumos sabem a renovação, plena e total. Sabem a vida renovada. Sabem a esperança.

Inevitavelmente a vida segreda-me constantemente ao ouvido, em jeito de sopros nostálgicos as experiências que vamos acumulando na vida.
Gosto da travessia, gosta desta sensação de se acrescentar um dia ao outro que já passou, persistindo todos em mim. A vida não é um somatório de dias, mas sim de pessoas, de acontecimentos, de experiências e acima de tudo de sentimentos.
Hoje sinto-me mesmo abençoada. Por ser quem sou e acima de tudo por ser como sou. E tudo o que envolve esse estado de bênção, advém do facto de existirem significativos “outros” que embelezam em jeito de cunho, de marca registada em mim, tudo quanto de bom exista, para que eu seja cada vez mais e sempre uma melhor pessoa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

De mim para mim!

Não te deixes confundir.
Tranquiliza-te com aquelas doses de determinação que tens em ti.
Focaliza-te no teu propósito e por circunstância alguma duvides que este caminho não trará nada de importante para o propósito máximo.
Acredita que todos os dias aprendes algo. Acredita que todos os Santos Dias estás a ganhar nova experiência e traquejo. Acredita que o somatório dos dias fortalece o teu mundo interior, mesmo naqueles em que sentes que nada fizeste de proveitoso ou quando simplesmente não consegues encontrar razão que fundamente por sentires tanto o vazio de não teres nada para criar.
Centra-te no teu caminho. Deixa de lado os atalhos. Não os subestimes porém também não lhes dês tamanha importância. Vê-os como “mais uma fileira de tijolo que é assente sob outra e rebocada a cimento”.
Sente o tempo. Ele está a favor. Cerca-te de ti e de tudo aquilo que enche a tua alma. Não esperneies por "dá cá aquela palha". Faz peito firme à frustração. Ultrapassa o tédio dos dias e anima-te com tudo aquilo que te espera. E que pode ser já amanhã …

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Porque hoje é o primeiro dia do resto da minha vida ...

Depois de ontem sei que o propósito da nossa caminhada é mesmo concordante. Se temos formas diferentes de o estarmos a fazer? Sim temos. Mas complementam-se.
Estou com o coração ainda mais cheio. Tenho vontade de segredar-te grandes tudos, até porque as nossas essências juntas não são feitas de pequenos nadas.
Hoje trago-te no resguardo do meu coração, no aconchego da minha alma e acima de tudo no brilho do meu olhar, de uma forma diferente.
Não me faz espécie ainda não me teres dado notícias. Sei que não tem sido esse o teu propósito. Sinto-te o espírito elevado sempre presente em mim. E vejo-te o brilho dos teus olhos, nos meus, sempre que quero. Esperando também que o meu encanto persista em ti, apesar da distância. Qual distância? A física? Só se for essa, foi a espiritual está cada vez mais a sintonizar a frequência da tua.
O mote está encontrado. É a felicidade reinante dos dias. O Pacto existe e existirá.
Sou feliz só por saber que existes.
Sou tão feliz só porque nos atravessámos no coração um do outro.
Desde então tenho-me encontrado comigo mesma, com mais clareza e fidedignidade. Teres-me mostrado “o caminho” é algo que estarei eternamente grata. A paz de espírito tem reinado neste castelo de afectos e ternura. A leveza do estar. O silêncio das noites de retiro tem sido fulcral para dar gigantes passos de crescimento interior. Estou muitíssimo mais interessante. Gosto da pessoa em que me tornei. Admiro-me na essência, na boa alma que sou.
O que foi estranho de entender e difuso de traduzir, hoje é claro como a água. É tão simples. É tão incrivelmente bom de sentir-se.



Não me esqueço de ser feliz! Nunca o esquecerei!


Tenho saudades tuas. Mas são saudades boas. De quem não desespera, apenas espera, serena e tranquila, por ti, incondicionalmente.




PS: Continuo a gostar mais de ti do que de pastéis de nata, com ou sem canela. :)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Para o D.

Nas férias Algarvias, nas minhas leituras de verão, encontrei uma revista que tinha uma reportagem sobre um tema que achei curioso: "Amorzade".

E ao ler achei a temática muitíssimo interessante e percebi de imediato que "Amorzade" é exactamente aquilo que existe entre mim e o D.

Fiz uma pesquisa na net sobre o tema e encontrei este poema. E apeteceu-me partilhar e dedicá-lo à única pessoa no mundo com quem tenho este tipo de sentimento.


AMORZADE


Amor...Amizade...

Suprema felicidade,

de que todos tem necessidade...

Sempre amigos,

mais que namorados...

Uma ligação sincera...

Meio amor... meio amizade...

É a amorzade...

Sem cobranças...

Algumas lembranças....

Sigamos então

lado a lado...

sem rumo,

sem destino...

Apenas seguindo...

Mãos dadas,

olhos nos olhos,

como só

os que se gostam,

fazem...

Não nos amamos....

Mas nos gostamos...

Por que ficar distantes?

Dê-me sua mão...

Pegue na minha...

Amigos para sempre...



Marcial Salaverry

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Aqui por estas bandas é assim ...

O tempo é de mudança, de reencontro com o meu “eu” e acima de tudo de seguir em frente.

Assim, …


«O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.»

«Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!»

Fernando Pessoa

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ontem foi o dia da derradeira prova!

A divina sabedoria chega um dia. Apresenta-se como uma salvação para a alma e causa-nos ansiedades e taquicárdias difíceis de digerir e controlar. Mas é esse estado de "luz" que nos permite arrancar o motor da mudança.

Agradecemos pois ao Universo que já nos deu todas e mais algumas provas de que precisavamos para seguir em frente.

Confiamos em nós, na nossa inteligência emocional e acima de tudo no propósito pelo qual viemos à vida. Entregamos as nossas decisões e o poder delas, parte fundamental, para chegarmos à felicidade. E mais do que tudo, escolhemos!

Eu escolho ser feliz!

Eu escolho deixar de pensar no passado!


Ontem foi o dia da derradeira prova!


Ontem foi o dia em que finalmente se enterraram as memórias numa caixa de cartão, onde estão e onde estarão para sempre, longe da vista e com o tempo, longe do coração, assim se espera : a encharpe marroquina, o livro "cubano" personalizado, os brincos e o anel, a moleskine companheira de viagem e a fita vermelha de cetim que outrora embrulhou as rosas surpresa.

Ontem apagou-se números de telemóvel e deixaram-se correr as últimas lágrimas, as derradeiras!


Hoje é o dia de seguir em frente!


Hoje é o dia da tomada plena da consciência que ontem foi abalada pelo choque da descoberta!


Hoje é o dia em que eu sei mesmo, sem hesitações, que EU ESCOLHO!


E eu ESCOLHO SER FELIZ!


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FÉRIAS :)

Chegou o dia! Finalmente!

São mais do que merecidas estas FÉRIAS!


Um ano depois …


Vou rumar a Sul, onde me espera o verdadeiro descanso.
Vou deambular por mim mesma em pequenos exercícios de reflexão e acima de tudo vou libertar a minha mente de toda e qualquer preocupação, da mais à menos insignificante delas todas!
O mote destas férias será: descompressão!
Vou saborear os mergulhos no alto mar, dados do barco.
Vou caminhar nos areais a perder de vista de praias quase desertas da ria formosa.
Vou aproveitar o cartaz cultural de Tavira.
Vou deliciar-me com aquelas mariscadas daquela casa de Cabanas de Tavira.
Vou rever e quebrar as saudades que tenho de Cacela Velha.
Vou comer pelo menos duas bolas de Berlim, com creme, uma por mim e outra pelo DPM que onde está, não lhe passará nada do género pelo estreito.
Vou nadar por tempo indefinido nas águas quentes e límpidas da ria.
Vou tentar apanhar cadelinhas nas desertas, apesar de ser proibido.
Vou libertar os cabelos à velocidade do vento que vai soprar quente, no barco, conduzido pelo meu irmão.
Vou tentar ao máximo comer só uma sandes por dia e carregar na fruta, nos iogurtes e na gelatina.
Vou estar com os meus e disfrutar inteiramente da companhia deles.
Vou aliviar-me de pensamentos que me bloqueiam a mente e me apertam o coração.
Vou fazer umas caminhadas nocturnas pelo centro de Tavira.
Vou dormir bem, porque os ares do Algarve potenciam isso em mim!

Vou de FÉRIAS!

Até ao meu regresso!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

:(

Desde ontem que estou a sentir-me pessimamente mal. E tenho de estar aqui literalmente de castigo. Detesto open spaces. São impessoais. As pessoas raramente se conseguem organizar em questões simples, como regular o ar condicionado.
Valha-me ter uma colega de baixa por maternidade que deixou a ventoinha dela livre que nem um passarinho e eu peguei nela como a salvadora da minha pátria.
Sinto-me desvitalizada. Estou a acusar um cansaço sem igual. Há muito tempo que não me sentia assim, tão enfraquecida. Para “ajudar à festa” está um calor insuportável, neste verão mais atípico dos últimos anos. A minha tensão arterial está baixíssima, sinto-o. Já tive de beber dois copos de água com açúcar para ver se arrebito. Mas estou longe de o conseguir. Tenho as pernas bambas, estou sem forças, dói-me a cabeça e as costas, e tenho tonturas.
Será certamente o cansaço em simultâneo com a quebra de tensão e que juntos despoletam um estado de ansiedade generalizada.



Quero fugir daqui!


Quero dar uma reviravolta à minha vida!



Calma!


Vamos por partes! Agora aquilo que quero é que chegue o dia 12 de Agosto às 18h com a maior da rapidez para eu conseguir ir de FÉRIAS!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ensaios

Agora é oficial, estou em contagem decrescente.
Finalmente que já só falta uma semana para ir de férias.
Estou claramente a acusar um cansaço tal que não sei o que seria de mim se demorasse mais a chegada das férias. Ando todos os dias cansada e os fins de semana não têm chegado para repor as energias, apesar de os ter passado na minha casa de campo, parece que há uma parte em mim que não consegue descansar.
Do cansaço aparento claramente um estado meio apático, mas interiormente estou num alvoroço que só vendo. Ando a pressionar-me em demasia, eu sei que ando. E isso não é nada bom para mim, mas nem tudo ainda consigo controlar. Preciso de conseguir apaziguar-me, tranquilizar-me no espírito que anda sempre tão desejoso de uma mudança. Ando desiludida com a minha vida profissional que definitivamente não passa pela área onde tenho vindo a ganhar experiência. Não quero pertencer mais a empresas, não quero continuar no ramo dos “ursos humanos”. Felizmente sei o que quero e é por essa certeza de que vou ser capaz, que cá continuo nesta travessia que certamente me trará, no futuro, outros ganhos. Vou construindo este castelo interior e sei que este calo que estou a ganhar ao recrutar e gerir pessoas vai ser fulcral, para o meu objectivo, para o meu sonho único, em termos profissionais. Sinto que estou a fazer a caminhada, esta é uma etapa e assim que for possível vou atingir a meta e acima de tudo, realizar o sonho.
Conheço cada vez mais a minha essência, mas tenho andado a ser menos boa para mim. Mereço tratar-me mais e melhor, dos pés à cabeça, do corpo à alma e acima de tudo, no coração. Quero aliviar-me, aligeirar as pressões e preocupações constantes, quero descontrair-me, relaxar-me, respirar a todos os tempos ao invés de ter a respiração presa a três quartos.
Tenho de aprender a dançar à chuva! Acreditar sempre, mas mesmo sempre que as trovoadas nunca são eternas e que depois de um dia nebuloso, chuvoso e cinzentão, há sempre, mas mesmo sempre, um dia radioso de sol, de céu limpo e de temperatura amenamente quente, como eu gosto.
E assim será com os afectos, com os amores, com os homens.
De nada me vale debater-me com as frases de súplica que escrevo ao tal salvador do meu reino emocional. O que há de chegar. O que há de vir. Não vou mais pedir que não demore muito até vir até mim. Ele virá quando tiver que ser. Quando ambos estivermos genuinamente preparados para nos recebermos mutuamente. Certamente que andamos ambos em caminhadas distintas, mas com o mesmo propósito. Haveremos de encontrarmo-nos. A vida tem esse condão. O de nos juntar. Quando for. Quando tiver de ser. Quando fizer o verdadeiro sentido para que tal aconteça.
Vou desligar-me do assunto “tempo”. Sinto a maior parte das vezes que eu sou um temporizador em pessoa. Estou sempre a cronometrar-me, a mim e à vida. Chegando sempre à conclusão de que posso não vir a ter tempo para conseguir tudo aquilo que mais desejo. Um dia alguém disse-me: « o tempo não existe!» E a partir de hoje essa vai ser a minha máxima de vida. Para não me sufocar com os prazos pré estipulados que interiormente concedo e que só me causam ansiedade e nada mais do que isso. De todos os tempos interiores, o único que me causa mesmo desconforto, tem a ver com o relógio biológico. Calma! Esse meu lado acentuado pela certeza de que a maternidade é mesmo só o grande propósito da minha vinda ao mundo, vai certamente trazer frutos. A seu tempo. Vai haver tempo para concretizar o sonho maior de ser mãe.




Respira. Descontrai. Vive. Usufrui. Aproveita.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hoje o prato dia é ...

Confesso que não tem sido nada fácil deixá-lo sair de dentro de mim. Tem-me custado muito e sinto-o literalmente por cada poro do meu corpo. Tem-me doído a alma, o coração, o corpo….
Mas sei que este é o caminho, a chance, o passaporte para a felicidade. E eu quero muito vir a ser feliz neste sector da minha vida!
O mais difícil de tudo é controlar aquilo que não se pode controlar e que se chama: sonhos!
Tenho sonhado mais com ele, nestes últimos tempos, do que nos tempos em que estivemos juntos.
Esta manhã acordei virada do avesso.
E com o passar das horas não tenho tido melhoras, apenas explosões de sentimentos, muitos deles antagónicos o que me causa o desconforto de estar ansiosa.
Do que me lembro do sonho retenho quase como uma imagem real e fidedigna uma imagem que apesar de ter uma pitada de surreal não deixa de ser magnífica. Estava literalmente a comprimi-lo de encontra a um carro, enquanto lhe cravava não sei quantos beijos repenicados e profundos nas bochechas, na testa e no pescoço. Ele debatia-se para que eu não o beijasse mais, mas no fundo estava a gostar tanto quanto eu.
Não sei como começou, nem como acabou o sonho. Só me lembro desta parte. Se calhar pode ter sido só mesmo esta parte a existir no sonho. Felizmente não percebo puto de interpretação de sonhos, mas quererá a mim parecer-me que isto só pode ser sinónimo de dizer que:


Hoje o prato do dia é : uma entrada de saudade, segue-se uma dose de carinho e terminamos com um afecto para rematar a coisa. ;)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por agora.

Estas alterações significativas neste local onde me encontro das 9h às 18h de segunda a sexta feira têm-me impedido de ter tempo e disponibilidade mental para escrever o que quer que seja. Claro está que quando chego a casa, estou num tal estado de estoiranço físico e mental (esta palavra não sei se existe) que apetece-me tudo, menos sentar-me em frente de um computador, ah aqui onde estou, todas as pessoas usam o nome de código : “máquinas”).
Efectivamente estou a acusar o facto de não ter férias há precisamente 1 ano. Aliás por falar em um ano, faz hoje precisamente um ano que me libertei daquela” ilha” onde estive durante quase 3 temporadas. Foi uma espécie de Lost.
Mas, fazendo um rápido exercício de memória o balanço desde então é positivo, pese embora o caminho tenha tido algo de sinuoso, mas no conto geral, a mudança, permitiu-me ter certezas e conhecer a minha verdadeira essência. Acho que ter sentido e passado por aquele aperto até que me fez bem, muito embora me tenha saído do corpo.
Para além de estar com pouco tempo, estou em modo presidiária ;) Que é como quem diz, a riscar dia após dia no calendário que tenho na minha secretária, os dias que distam para eu ir de FÉRIAS!!!!

Ai como eu as mereço!

Ai como eu preciso delas!

Ai como eu preciso daqueles mergulhos nas águas cálidas da ria formosa!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Para a MBM, tal como prometido ;)

O que a vida tem de mais engraçado é voltar a cruzar os caminhos de pessoas que têm nas suas vivências experiências similares e que através da partilha impera uma ajuda mútua, que se estabelece pelas empatias e confidências.
Ultimamente tenho reflectido imenso sobre a temática “reencontros”. E hoje apraz-me fazer um elogio ao meu reencontro com a MBM.
Lembro-me que assim que a conheci gostei dela no imediato e quase que a adoptei como uma irmã mais nova. Senti-a como uma semelhante a mim, pois de certa forma revi-me em alguns aspectos daquela menina doce e loira, de olhar um bocadinho distante, mas com um coração sensível e do tamanho do mundo.
Quis a vida que durante algum tempo estivéssemos vedadas a todo e qualquer conhecimento. Não interessa para aqui mencionar os factores que contribuíram para que isso acontecesse, até porque os intervenientes nefastos desse episódio são seres tão medíocres, que nem vale a pena dar-lhes o tempo de antena, que simplesmente não merecem ter.
O que é certo, é que a vida quis com que eu e a MBM nos aproximássemos de novo e nos reencontrássemos para um almoço em que se retomaram as empatias que pareciam ter ficados perdidas, num passado. E assim renascemos numa bonita amizade em que palavra compreensão ganha efectivamente um outro panorama.
Parece que só agora fez sentido que nos voltássemos a encontrar. Por algum motivo foi. Certamente que haverá uma explicação mais profunda do que aquela que à primeira vista nos aparece diante dos olhos.
Reencontrei uma MBM mais crescida, mais madura, mas também mais pesada interiormente, do que aquilo que lhe conhecia. Assumiu o olhar triste e as preocupações que traz nos ombros e o coração que se assume em taquicardias descontroladas, receios e medos constantes. Mas também encontrei uma pessoa que quer mudar esse cenário que nada condiz com a menina de luz doirada que toda ela é. A essência dela é mais alegre, mais sorridente e acima de tudo mais leve. Tenho-a ajudado naquilo que posso. Tenho-a guiado pelos olhos da experiência, de quem passou por tudo aquilo que ela está a passar. Tenho-lhe dado as directrizes dos caminhos a seguir e acima de tudo, tenho-lhe dito que sei que tudo vai passar. Com tempo, com calma, mas acima de tudo com ajuda, dela no trabalho interior que possa vir a desenvolver em terapia. Expliquei-lhe que a terapia é a chave da questão. A tal que abrirá a porta de uma felicidade interior que não tem explicação, só o próprio poderá aferir o ganho, de tal experiência.
Entre tudo o que temos em comum soltaram-se algumas confidências de um passado amoroso turbulento causado por uma pessoa que não sendo propriamente má, causou mal-estar e dor ao outro. Sentimos que foi importante partilharmos o que ambas sentimos na pele, pois não é de todo fácil gostar tanto de alguém que padece de um transtorno psicológico tão complicado e grave, como aquele que eu e a MBM sabemos. Foi deveras importante para mim ouvi-la, ainda para mais, neste momento chave da minha vida, em que estou a libertá-lo. Em ambas foi notório o nosso lamento, a nossa compaixão para com as pessoas em causa, mas também a nossa dor, o nosso desgaste, a nossa fragilidade e o nosso receio também.


M.

Espero que gostes! Tu para mim és cor de rosa, maninha mais nova! ;)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só eu sei ...

Estou a deixá-lo sair de dentro de mim, finalmente!
O processo não é nada agradável de se sentir, mexe com cada partícula do meu corpo e sinto-o a sair por cada poro. Nunca, nada havia sido como tal.
Os sentimentos tidos e especialmente sentidos não estão a ser fáceis de controlar. Sinto-me ansiosa interiormente, em alvoroço constante e dói-me a alma, como se me estivessem a arrancar algo de mim. Tudo isto vai passar e vai dar lugar a uma tremenda paz, a um estado sereno, de profundo alívio e leveza. Eu sei que vai! E é por saber, que aceito o panorama menos feliz do momento actual.
Sinto-lhe a falta, mas ao mesmo tempo, agora só de pensar na presença dele causa-me taquicardias e ansiedade. Não lhe tenho mágoa, nem dor, nem desilusão. Tudo isso foi devidamente aceite, compreendido e desculpado no tempo certo. Contudo, acho que de tudo fica o lamento e a pena. Além de andar sempre em cuidados para com ele. Há em mim um profundo estado de protecção para com ele. Um sentimento quase maternal, para ser sincera. Se pudesse andava sempre em frente dele para o desviar dos caminhos menos bons, dos atalhos maus, das contracurvas que lhe vão fazer mal e acima de tudo desviá-lo das pessoas que não lhe vão ser benéficas para a alma.
Sinto-me cansada, no seu todo, como se estivesse a acusar um desgaste após a sua passagem na minha vida. Embora queira muito que consiga permanecer, um dia, como meu amigo. Agora a grande diferença é que já acho que não seria capaz de descansar o meu corpo no colo dele, porque ele não me traria decerto tranquilidade e apaziguamento. Não sei se teria esse cuidado para comigo. Ele é demasiado impulsivo, desenfreado, instável emocionalmente, frenético, limítrofe, exagerado, agitado, extremista. E eu não sei lidar com isso.
Só quero que este tempo necessário passe e que eu possa reerguer-me mais forte e sem sequelas de maior. Sinto-me abalada por um tsunami ou por um furacão que causou uma devastação emocional em mim. Logo eu que aquilo que mais quero é descansar no colo de uma alma boa, do Bem, genuína, repleta de luz e acima de tudo que consiga ver tudo com os olhos do coração.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hoje, por estas bandas, divaga-se ...

O poder da escolha é muitíssimo mais importante do que por vezes nós fazemos ideia. O que escolhemos para nós vai acompanhar-nos em permanência, pese embora muitas dessas escolhas tenham outra opção. Como a escolha que temos em mudar de emprego, fazemos uma escolha, existe uma rescisão e voilá, resolvemos a questão.
Contudo existem outras escolhas bem mais complicadas de tomar e são quase sempre aquelas que envolvem os afectos. São as escolhas emocionais, as amorosas, no fundo, as das emoções.
Tenho estado particularmente mais atenta ao que me rodeia e subsequente mais atenta aos outros que me rodeiam. Estou ainda mais centrada nas incapacidades de escolha e acima de tudo nas não capacidades de escolher o que é o melhor para si.


O ser humano é um animal endiabrado no sentido de ser difícil de compreensão plena e eu há muito que entreguei os pontos na temática que envolve a compreensão da mente humana.
Nem tudo é passível de ser compreendido e acima de tudo o facto de não pensarmos pela cabeça do outro explica muitas das limitações no acto de compreender o outro. Sou tida, a maioria das vezes por ser uma pessoa altamente compreensiva. Os outros procuram-me muitas das vezes por que sabem que eu os compreendo. E eu acho que a compreensão anda de mãos dadas para a maioria dos comuns mortais com a necessidade de serem aceites pelo próximo.
Divagações à parte, estou numa fase especialmente orientada para as escolhas. E para mim a escolha é sinónimo de acção, de mudança, de câmbio.
Sei que não posso mandar nos afectos do meu coração, mas felizmente que tenho o poder de escolher não querer mais investir numa pessoa que não me quer de forma ou feitio algum que seja. A escolha, resume-se ao factor decisão. É preciso tomá-las não de ânimo leve, nem no mais desesperante dos estados, mas sim num ponto intermédio, num estado de apaziguamento e sem mágoa, frustração ou dor, a envolver aquilo que temos de melhor, o nosso coração.
Há corações bons em todo o lado, em toda a gente. No sentido oposto, sei que não existem mentes boas em todo o lado, em toda a gente. E definitivamente no mais oposto dos sentidos, no mais radical dos estados, afirmo que não há almas boas em todo o lado, em toda a gente.
A alma é o mais puro dos estados de um ser e é altamente revelador daquilo que cada um de nós é como pessoa. A alma é a essência, é a energia pessoal. É o lugar mais recôndito e mais revelador de cada um de nós. A alma é algo que se eleva para além do corpo, da matéria.
A minha escolha destes dias passou pela decisão de não investir mais em quem não me traz felicidade, em quem não quer acrescentar mais nada em mim, enquanto pessoa. A minha escolha é a da tomada de liberdade interior para ser capaz de escolher um outro caminho, um outro ser e acima de tudo uma outra alma.
Sei com todas as forças que existem em mim, pois sou um ser de luz, dotado de inteligência emocional, que quero apenas e só, tão somente ser feliz. Sei que existe aí, algures na infinidade do mundo, uma alma que deseja encontrar outra alma, como a minha e que ambas andam na azáfama interna de se recuperarem, se me apaziguarem, de se superarem e de se tornarem mais e melhores, para um dia se encontrarem e darem uma à outra, tudo aquilo que têm de melhor, de uma forma incondicional e pura.

terça-feira, 19 de julho de 2011

SBSR

Há uma festivaleira dentro de mim, definitivamente.
Só não há mesmo, de todo, uma festivaleira meia badalhoca, no sentido de mal lavada dentro de mim.
Podem pedir-me tudo, menos para conseguir usar os WC, vulgo, minis contentores portáteis nos concertos. Este fim de semana tive dos encontros mais surreais e nojentos com esses ditos cujos, no Super Bock Super Rock. Não consigo descrever a profundidade do interior das chamadas sanitas, pois incomoda-me só o pensamento das ditas cujas. Mas digamos que havia de tudo por lá. Ao invés disso soltei o meu lado descontraído e desenrascado e por duas vezes fiz o meu xixi de super bock ao ar livre, algures entre a traseira de uma roulotte de churros e farturas e uma ford transito branca. E foi altamente libertador, sentir o ventinho no Meco no traseiro enquanto se libertava a bexiga que pesada estava do diurético líquido.
No conto geral, gostei do SBSR. Embora tenha uma vez mais constatado que já não tenho pedalada para 3 dias seguidos, chega-me um dia, a sério que chega! No dia seguinte estou completamente KO, chego mesmo a bater com os costados no ringue. Fico apática, cansada de todo e quase sempre com uma neura de sono.
Mas para o ano haverá mais certamente, apesar de cada vez mais achar que sou uma menina do Optimus Alive!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Manual de sobrevivência antes de viajar. Por C.V.

Mergulhada no mais profundo dos tédios, aqui neste local onde me encontro das 9h às 18h de segunda a sexta feira, e onde pico o ponto quatro vezes ao dia. Resolvi para que não adormecesse fazer uma espécie de limpeza às gavetas da minha secretária. Entre papelada que não interessa a ninguém, encontrei um caderno normal de capa azul. Comecei a folhear e constato que era de notas que a minha antecessora C.V. tirava. Pequenas anotações para que não se esquecesse de isto ou de aquilo, relacionado com trabalho.
Contudo nas últimas duas folhas constato que estão anotações, por tópicos, que nada têm a ver com o trabalho, mas que não deixam de suscitar alguma curiosidade para partilhar com os comuns mortais, as preocupações que alguém tem na hora de viajar. Acredito que tal como a C.V. há muito boa gente a pensar em pequenos, grandes pormenores, ora vejam:


- Colocar uma fita colorida visível para identificar rapidamente a mala.
- Mala de mão: levar valores; máquina fotográfica; telemóveis; roupas e artigos de higiene para 24h; medicamentos; bikini.
- Levar roupa confortável na viagem.
- Comer refeições leves antes da viagem.
- Começar a adequar os horários aos de lá.
- Levar antidiarréicos e antieméticos (perturbações gástricas)
- Levar notas de 1 dólar.
- Anotar o nº do passaporte ou tirar fotocópia e enviar email com todos os números úteis.
- Levar na carteira apenas o necessário. Levar pilhas e rolos fotográficos.
- Ver preços da máquina descartável.
- Chegar cedo para pedir lugares junto às portas de saída.
-Ter uma caneta na mala para preencher impressos.
- Irá haver uma pessoa da Iberojet, devemos dirigir-nos ao bus, depois de confirmamos se a bagagem está no mesmo.
- Não beber água da torneira.
- Cuidado com o côco porque é um laxante natural.
- 1 euro é igual a 46 pesos dominicanos.
- Não fazer câmbios na rua, porque somos enganados.
- Não perder o cartão da piscina.
- Não alugar carros.
- No check out ter: chave do quarto, cofre, comando da TV e cartão da piscina
- Únicas despesas a ter são de telefone e aluguer de cofre.
- Confirmar que a bagagem está no transfer.


Depois disto retenho o seguinte:


- Eu achava que era uma pessoa preocupada, atenta ao pormenor, depois disto sou uma das raparigas mais despreocupadas e descontraídas que conheço.
- Acima de tudo sou uma pessoa de poucos medos a julgar pelos atrás inumerados, pois não me lembro de ter medo de nenhuma fruta. E quanto muito, no meu caso seria mais, “ cuidado com as bananas, que fazem prisão de ventre”!
- Afinal ir de férias é sinónimo de muitas preocupações e grandes dores de cabeça e não sinónimo de descontracção e pura diversão, para algumas pessoas.
- O medo é transversal a todos os tópicos. Havendo dois principais medos, a saber: medo de se desfazer em merda, literalmente, isto é, diarreias profundas que nem com imodium rapid a coisa vai lá, mas que a C.V. refere como “perturbações gástricas” e o segundo medo mais comum, é o medo de perder algo /de ser roubado.
- Existem uma série de pontos que não são controláveis a saber: as fitas coloridas podem desprender-se da mala durante os vários abanões que recebem após andarem de mão em mão; há sempre alguém mais paranóico que faz o check in 3 horas antes do previsto precisamente a pensar abargantar os lugares junto às portas de emergência, achando que está aí a safa numa pseudo queda, ou então como desculpa dizerem por serem mais espaçosos, para as pernas, isto malta com 1,50 m a falar de alto; adequar os horários aos do país que se visita é contranatura, nunca outrora vi alguém ir de férias para a República Dominicana e andar a brincar aos fusos horários em Lisboa uma semana antes, tipo ir trabalhar quando é suposto estar a dormir.




Se os dominicanos soubessem a preocupação desta rapariga, antes de visitar o país deles...

Mas na certa, de certeza que se lhe extraviou uma mala; que teve uma caganeira que a levou S. Pedro; que lhe fanaram-lhe um boião de creme de cosmética; que quase todos os pratos levavam côco como ingrediente e ficou com o lugar na última fila do avião, que é como quem diz, ao lado do WC que no regresso deve ter sido muito concorrido. ;)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sei...

Sei que vou voar nas asas da vida com todo o seu esplendor.
Sei que vou saborear a intensidade de um amor profundo que sabe a doce.
Sei que vou pisar a lua da imensidão de uma alma boa, repleta de luz.
Sei que vou beijar os anjos que nos protegem das desventuras de maus amores.
Sei que vou ter um ouvido para segredar “ Amo-te! “ e “És a outra metade de mim!”
Sei que vou abraçar alguém que me trará no seu peito todos os dias até se esgotar a eternidade.
Sei que vamos ecoar cânticos de amor e gemidos de prazer.
Sei que vamos tocar as estrelas e dançar por entre as nuvens.
Sei que vamos caminhar lado a lado, pé ante pé, de mãos dadas e sempre unidos.
Sei que nos espera uma imensidão de vida intensa e saboreada em colheradas de amor bom e de amizade pura.
Sei que contigo vou andar a um palmo do chão em pleno êxtase estado de felicidade.
Sei que vamos construir o nosso castelo e gerar vidas.
Sei que vamos ser aquilo que ambos queiramos ser.

Por isto tudo, peço-te que te cruzes comigo na estrada da vida, sei que vou saber reconhecer-te no imediato. Não demores muito a vir até mim, pois só quero fazer-te feliz da mesma forma como tu o queres fazer a mim.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para mais tarde recordar ...

A experiência de ontem não poderia ter sido mais intensa e simultaneamente estranha. Vim de lá a pensar, primeiro« estranha-se, depois entranha-se».
Foi profundamente poderosíssimo.
Sei que não estou propriamente muito habituada em “expor-me” por completo, pois há sempre em mim um lado de algum resguardo de manifestação de emoções. Isto já para não falar deste meu lado controlado que volta e meia, se mostra mais firme. Mas pelo menos recalcada não sou!
As lágrimas corriam-me em pleno, face abaixo. Foi tão emocionante que chegou a doer. Custa! Mas foi tão bom!
Do conto geral da sessão de ontem, há a reter a urgência em resgatar a criança interior que há em mim. Foi tão bom ter ouvido o meu "eu superior" a falar, a plenos pulmões. A minha essência, a verdadeira, é livre, despreocupada, solta, divertida, alegre, sonhadora, aventureira, brincalhona e feliz.

Essa sou eu e eu vou recuperar-me com a ajuda da S.

Obrigada à S. e à D, pelo momento de ontem... não esquecerei nunca!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O último dos lamentos: a casa !

Confesso que chorei copiosamente mal cheguei a casa, depois de ter visto a placa da Remax a dizer: VENDE-SE, colocada na tua casa, mas por mim sentida desde o primeiro minuto como a “minha” ou a “nossa” casa.
Os teus planos de partir paredes e adquirir o imóvel do lado eram generosos e muito interessantes. Difícil seria só subir as escadas todos os dias com o “ João Maria” no ovinho, mais a tralha toda atrás, que uma criança acarreta. O problema das compras de supermercado estava há muito por ti solucionado.
Mal vi o raio do “VENDE-SE”, veio-me logo à memória o dia em que te conheci, por causa da bendita casa. Gostei logo de ti, apesar de me teres feito esperar quase 45 min, mas depois percebi logo que foi por causa do exame da bactéria.

Senti um imediato momento de empatia reinante à entrada do prédio e depois quando abriste a porta e me deparei com a entrada directamente para a sala que deixava ver a fabulosa vista da varanda, só me apeteceu dizer-te: “ A tua casa é a minha cara”; “ Até parece que esta casa foi remodelada para mim, ao meu gosto” ; “Aqui vou ser feliz!”.
E fui feliz ali sim J. mas apenas como visita, pois não chegou a ser minha depois da novela marroquina “ vendo-te a casa/ não te vendo a casa” e não chegou a ser “a nossa”.

Adiante.

Fui feliz e em cada canto dela, tenho memórias muito nossas, flashs muito reais e fidedignos de algo que passou e já não vai voltar. Estão em mim, envoltos na minha ínfima capacidade que tenho em memorizar e em recordar.
Como ando a chorar as mágoas e a deixar-te sair de mim achei por bem fazer também fazer o luto da venda da casa. Sentir que nunca mais lá vou entrar e contemplar canto, em jeito de recordação das memórias que continuam em mim vivas e muito frescas, causa-me uma profunda angústia. Bem sei que é só uma casa, é apenas tijolo, cimento, paredes, papel de parede, tudo algo material, mas foi graças ao facto de ela existir que eu tive a felicidade de te conhecer. E agora o VENDE-SE, é mais uma um comprovativo do “nosso fim”.

Tenho tanta pena J.


Apeteceu-me vê-la uma vez mais, mesmo que ao de longe e já despida do original que tenho em memória detalhada, para todo o sempre. E dei um saltinho ao site da Remax. Continua bonita, mas pelo facto de teres tirado uma série de coisas, perdeu o teu cunho pessoal. Já não é a tua cara, nem a minha!
Fiquei com saudades da cama, da mesa-de-cabeceira, dos cortinados, do sofá da sala, do tapete, da mesa de jantar, dos bancos corridos, do móvel da tv, do candeeiro de pé da sala, da moldura do WC… e acima de tudo de nós ali, os dois juntos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ao dia de hoje... Parte II

Apetece-me chorar.
Melhor, apetece-me deitar no sofá e ali ficar imóvel, em posição fetal, aninhada sob mim mesma.
Acho que estou a conseguir com que uma parte de ti esteja a sair de dentro de mim .
Sinto que estou a conseguir deixar ir essa tal parte de ti! E literalmente saís-me pelo corpo todo e pela alma, embora vás sempre permanecer no meu coração, sempre!
A sensação é desconcertante, inquietante, causa desconforto e até taquicardias. Sinto-me acelerada e ao mesmo tempo sem reacção, apática, sem forças.
Que m…. é esta nunca outrora sentida?
Já percebi quase tudo. Foi por causa deste estado, misturado com os sentimentos do post anterior que se deu o estado de ansiedade sentido hoje à hora de almoço … mas que vai passar! Tranquila, mesmo que nem tudo se resolva com “dois copos e um colchão”, tudo passa, leva é o seu tempo e os seus estados de ansiedade, de saudade e de alguma dor.

Ao dia de hoje ...

Definitivamente que estou a precisar um hino “ao tal”. Não sei o que se passa comigo mas estou completamente cansada “dos homens”. Sinto que esta é uma alergia no geral, não estando a particularizar ninguém, mas o que é certo, é que tenho vindo a acusar o desgaste que os homens “não certos” produzem em mim.
Sinto-me mesmo sem paciência nenhuma.
Estou cansada dos que se armam em paizinhos, moralistas, engatatões de 5ª categoria, devoradores de atributos femininos que saltam logo à vista. Estou cansada dos homens fáceis, de pensamentos lineares e quase sempre voltados para o lado carnal da coisa. Estou cansada dos homens imediatos, dos momentâneos, dos ocasionais, dos passageiros, dos foragidos, dos esbanjadores de charme, dos demasiado sedutores, dos demasiado dramáticos, dos demasiado atenciosos, dos demasiado libertinos, dos demasiado “jogadores”, dos demasiado convencidos.
Como tal, e liberta que ando desta “malta inconveniente “para o meu reino, peço a todas as entidades do Divino que coloquem no meu caminho “o tal”. Aquele onde vou poder descansar no peito reconfortante, seguro e repleto de amor, puro, genuíno, maduro, saudável…o aclamado” amor maior”! Não desejo nem mais nem menos do que encontrar “o tal” aquele que queira exactamente o mesmo da vida que eu, aquele com quem sonhos, planos e objectivos sejam concordantes e de uma sintonia e empatia ímpares.
Quero encontrar a metade de mim. Quero amar e encher um outro coração de felicidade.
Quero caminhar lado a lado. Quero fazer trajectos de mãos dadas.


Quero ser feliz, a dois e depois a três e depois a quatro (idealmente).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pensamentos ...

Quando todas as noites rezo as minhas orações, encho-me sempre de saudades. É como se fosse o meu momento do dia. O mais íntimo, o mais confidente, o mais resguardado.
Nas minhas orações estão as pessoas que são mais especiais para mim. As que ainda tenho o privilégio de privar com elas e as que infelizmente já partiram ou estão ausentes, num afastamento total forçado.
Mas estão todas em mim. Tenho-as na minha imensidão interior, no meu coração repleto de amor. São elas que me fazem ter emoções mais sentidamente importantes. São elas que me emocionam quando as recordo. É por elas que solto uma lágrima trajada de sorriso cúmplice e nostálgico.
Elas que são, que foram e que vão ser, sempre a minha vida. Sem elas este meu mundo interior não tinha a mesma cor, o mesmo brilho, o mesmo sabor, a mesma vida, o mesmo sentido…

Um enorme beijinho para o mais recente “membro” do grupo “afastamento forçado”… sei que vou perseguir a minha felicidade, deixando em ti, um valente pedaço de mim.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

S E N T I R E S :)

Acho a vida deliciosa. Uma sucessão de surpresas a acontecer. A imprevisibilidade da coisa é o que mais me fascina, por isso pouco ou nada me interessa agora “saber” o que me vai ou não acontecer. Gosto da ideia de estar tudo em aberto. Quero viver muito e bem. Quero sentir-me cada vez mais viva, mais intensa, mais autêntica, mais renascida, mais recuperada. E é lindo saber que existem um cem número de sinais que recebemos e aos quais devemos dar sempre significado. Tenho-me lembrado muito das palavras do D. quando me disse para “estar atenta aos detalhes e para não os subestimar”.
Partindo deste pensamento, relato algo interessante que me aconteceu ontem. Firmada que está em acta interior que o meu investimento no J. terminou de vez, sou logo surpreendida com uma conversa interessantíssima com o F. que meio soltinho, meio tímido, no meio das nossas confidências, me diz uma das frases mais bonitas que algum dia ouvi de alguém e que reza assim: “ Catarina, tu és uma vida a dois”.
Confesso que fiquei deveras emocionada, por tão bonita expressão! E é exactamente neste ponto que tenho de focar-me, no encontro com o “homem certo” que queira exactamente o mesmo da vida que eu.
Para terminar a sequência de frases marcantes deste dia destaco a da S. que orgulhosa da minha decisão me disse:
“O que decides com o discernimento do coração torna-se a tua realidade”.