Está para breve mais um fechar de ciclo!
Gosto desta altura do ano!
Não propriamente pela festa em si, porque não ligo grande coisa, apesar de gostar de me divertir e de já ter tido no cardápio óptimas Passagens de Ano. Mas ainda não consegui concretizar “a tal” que há-de ser em Angra dos Reis, ao lado do homem da minha vida, de bikini branco, na praia a lançar flores a Iemanjá.
Há qualquer coisa de mágico nesta altura do ano. Se por um lado sinto cá dentro a minha costela saudosista e nostálgica ao rubro, por outro lado, avizinha-se em mim um poço imenso de profundidade, repleto de esperança do que há-de vir.
Sinto que há mesmo uma viragem, uma mudança qualquer.
Enterram-se determinadas coisas e nascem outras. Choram-se umas memórias e abrem-se sorrisos rasgados de braços estendidos para o que há-de vir. É uma época de um balanço mais acentuado, e como que em jeito de retrospectiva gosto de percorrer mentalmente os meses e destaco, em jeito de reflexão, os acontecimentos mais marcantes desse ano.
Este ano suscita-me que vai ser mesmo diferente.
Há coisa de uns 2 dias que comecei a sentir um chamamento interior e depois da devida análise interna, juntando algumas condições que se foram encaixando uma a uma, decidi que este é o ano ideal para passar a Passagem de Ano sozinha. Nunca na vida tive a oportunidade de o fazer e sinto que este ano encaixa na perfeição, até porque esta é uma forma de mostrar aos Deuses que estou claramente a dizer-lhes que me despeço da solidão afectiva emocional que já dura há tempo demais.
Esta será a mais contemplativa das Passagens de Ano até então. Quero ficar no meu resguardo, com os meus botões e acima de tudo ciente da minha Verdade, das minhas vontades e mais do que tudo das minhas decisões.
Não estarei sozinha porque tenho-me a mim e ter-me a mim tem de significar ter tanto, senão ter” o tudo”, pelo menos neste momento. Sei que sou uma óptima companhia para mim mesma, porque sei divertir-me sozinha, canto, danço e sei rir-me de mim mesma, mas cheira-me que o mote não será a diversão mas sim o recolhimento.
Assim,
Vou aproveitar para escrever uma carta energética.
Vou enviar Reiki à distância para uma pessoa que eu cá sei e assim aproveito para sintonizar o meu pensamento e o meu coração com ele.
Vou rezar, orar e agradecer.
Vou subir ao meu solário e avistar o fogo-de-artifício, algures.
Vou dormir cedo, para acordar bem no dia 1, certinha de horas e sonos retemperadores.