sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FÉRIAS :)

Chegou o dia! Finalmente!

São mais do que merecidas estas FÉRIAS!


Um ano depois …


Vou rumar a Sul, onde me espera o verdadeiro descanso.
Vou deambular por mim mesma em pequenos exercícios de reflexão e acima de tudo vou libertar a minha mente de toda e qualquer preocupação, da mais à menos insignificante delas todas!
O mote destas férias será: descompressão!
Vou saborear os mergulhos no alto mar, dados do barco.
Vou caminhar nos areais a perder de vista de praias quase desertas da ria formosa.
Vou aproveitar o cartaz cultural de Tavira.
Vou deliciar-me com aquelas mariscadas daquela casa de Cabanas de Tavira.
Vou rever e quebrar as saudades que tenho de Cacela Velha.
Vou comer pelo menos duas bolas de Berlim, com creme, uma por mim e outra pelo DPM que onde está, não lhe passará nada do género pelo estreito.
Vou nadar por tempo indefinido nas águas quentes e límpidas da ria.
Vou tentar apanhar cadelinhas nas desertas, apesar de ser proibido.
Vou libertar os cabelos à velocidade do vento que vai soprar quente, no barco, conduzido pelo meu irmão.
Vou tentar ao máximo comer só uma sandes por dia e carregar na fruta, nos iogurtes e na gelatina.
Vou estar com os meus e disfrutar inteiramente da companhia deles.
Vou aliviar-me de pensamentos que me bloqueiam a mente e me apertam o coração.
Vou fazer umas caminhadas nocturnas pelo centro de Tavira.
Vou dormir bem, porque os ares do Algarve potenciam isso em mim!

Vou de FÉRIAS!

Até ao meu regresso!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

:(

Desde ontem que estou a sentir-me pessimamente mal. E tenho de estar aqui literalmente de castigo. Detesto open spaces. São impessoais. As pessoas raramente se conseguem organizar em questões simples, como regular o ar condicionado.
Valha-me ter uma colega de baixa por maternidade que deixou a ventoinha dela livre que nem um passarinho e eu peguei nela como a salvadora da minha pátria.
Sinto-me desvitalizada. Estou a acusar um cansaço sem igual. Há muito tempo que não me sentia assim, tão enfraquecida. Para “ajudar à festa” está um calor insuportável, neste verão mais atípico dos últimos anos. A minha tensão arterial está baixíssima, sinto-o. Já tive de beber dois copos de água com açúcar para ver se arrebito. Mas estou longe de o conseguir. Tenho as pernas bambas, estou sem forças, dói-me a cabeça e as costas, e tenho tonturas.
Será certamente o cansaço em simultâneo com a quebra de tensão e que juntos despoletam um estado de ansiedade generalizada.



Quero fugir daqui!


Quero dar uma reviravolta à minha vida!



Calma!


Vamos por partes! Agora aquilo que quero é que chegue o dia 12 de Agosto às 18h com a maior da rapidez para eu conseguir ir de FÉRIAS!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ensaios

Agora é oficial, estou em contagem decrescente.
Finalmente que já só falta uma semana para ir de férias.
Estou claramente a acusar um cansaço tal que não sei o que seria de mim se demorasse mais a chegada das férias. Ando todos os dias cansada e os fins de semana não têm chegado para repor as energias, apesar de os ter passado na minha casa de campo, parece que há uma parte em mim que não consegue descansar.
Do cansaço aparento claramente um estado meio apático, mas interiormente estou num alvoroço que só vendo. Ando a pressionar-me em demasia, eu sei que ando. E isso não é nada bom para mim, mas nem tudo ainda consigo controlar. Preciso de conseguir apaziguar-me, tranquilizar-me no espírito que anda sempre tão desejoso de uma mudança. Ando desiludida com a minha vida profissional que definitivamente não passa pela área onde tenho vindo a ganhar experiência. Não quero pertencer mais a empresas, não quero continuar no ramo dos “ursos humanos”. Felizmente sei o que quero e é por essa certeza de que vou ser capaz, que cá continuo nesta travessia que certamente me trará, no futuro, outros ganhos. Vou construindo este castelo interior e sei que este calo que estou a ganhar ao recrutar e gerir pessoas vai ser fulcral, para o meu objectivo, para o meu sonho único, em termos profissionais. Sinto que estou a fazer a caminhada, esta é uma etapa e assim que for possível vou atingir a meta e acima de tudo, realizar o sonho.
Conheço cada vez mais a minha essência, mas tenho andado a ser menos boa para mim. Mereço tratar-me mais e melhor, dos pés à cabeça, do corpo à alma e acima de tudo, no coração. Quero aliviar-me, aligeirar as pressões e preocupações constantes, quero descontrair-me, relaxar-me, respirar a todos os tempos ao invés de ter a respiração presa a três quartos.
Tenho de aprender a dançar à chuva! Acreditar sempre, mas mesmo sempre que as trovoadas nunca são eternas e que depois de um dia nebuloso, chuvoso e cinzentão, há sempre, mas mesmo sempre, um dia radioso de sol, de céu limpo e de temperatura amenamente quente, como eu gosto.
E assim será com os afectos, com os amores, com os homens.
De nada me vale debater-me com as frases de súplica que escrevo ao tal salvador do meu reino emocional. O que há de chegar. O que há de vir. Não vou mais pedir que não demore muito até vir até mim. Ele virá quando tiver que ser. Quando ambos estivermos genuinamente preparados para nos recebermos mutuamente. Certamente que andamos ambos em caminhadas distintas, mas com o mesmo propósito. Haveremos de encontrarmo-nos. A vida tem esse condão. O de nos juntar. Quando for. Quando tiver de ser. Quando fizer o verdadeiro sentido para que tal aconteça.
Vou desligar-me do assunto “tempo”. Sinto a maior parte das vezes que eu sou um temporizador em pessoa. Estou sempre a cronometrar-me, a mim e à vida. Chegando sempre à conclusão de que posso não vir a ter tempo para conseguir tudo aquilo que mais desejo. Um dia alguém disse-me: « o tempo não existe!» E a partir de hoje essa vai ser a minha máxima de vida. Para não me sufocar com os prazos pré estipulados que interiormente concedo e que só me causam ansiedade e nada mais do que isso. De todos os tempos interiores, o único que me causa mesmo desconforto, tem a ver com o relógio biológico. Calma! Esse meu lado acentuado pela certeza de que a maternidade é mesmo só o grande propósito da minha vinda ao mundo, vai certamente trazer frutos. A seu tempo. Vai haver tempo para concretizar o sonho maior de ser mãe.




Respira. Descontrai. Vive. Usufrui. Aproveita.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hoje o prato dia é ...

Confesso que não tem sido nada fácil deixá-lo sair de dentro de mim. Tem-me custado muito e sinto-o literalmente por cada poro do meu corpo. Tem-me doído a alma, o coração, o corpo….
Mas sei que este é o caminho, a chance, o passaporte para a felicidade. E eu quero muito vir a ser feliz neste sector da minha vida!
O mais difícil de tudo é controlar aquilo que não se pode controlar e que se chama: sonhos!
Tenho sonhado mais com ele, nestes últimos tempos, do que nos tempos em que estivemos juntos.
Esta manhã acordei virada do avesso.
E com o passar das horas não tenho tido melhoras, apenas explosões de sentimentos, muitos deles antagónicos o que me causa o desconforto de estar ansiosa.
Do que me lembro do sonho retenho quase como uma imagem real e fidedigna uma imagem que apesar de ter uma pitada de surreal não deixa de ser magnífica. Estava literalmente a comprimi-lo de encontra a um carro, enquanto lhe cravava não sei quantos beijos repenicados e profundos nas bochechas, na testa e no pescoço. Ele debatia-se para que eu não o beijasse mais, mas no fundo estava a gostar tanto quanto eu.
Não sei como começou, nem como acabou o sonho. Só me lembro desta parte. Se calhar pode ter sido só mesmo esta parte a existir no sonho. Felizmente não percebo puto de interpretação de sonhos, mas quererá a mim parecer-me que isto só pode ser sinónimo de dizer que:


Hoje o prato do dia é : uma entrada de saudade, segue-se uma dose de carinho e terminamos com um afecto para rematar a coisa. ;)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por agora.

Estas alterações significativas neste local onde me encontro das 9h às 18h de segunda a sexta feira têm-me impedido de ter tempo e disponibilidade mental para escrever o que quer que seja. Claro está que quando chego a casa, estou num tal estado de estoiranço físico e mental (esta palavra não sei se existe) que apetece-me tudo, menos sentar-me em frente de um computador, ah aqui onde estou, todas as pessoas usam o nome de código : “máquinas”).
Efectivamente estou a acusar o facto de não ter férias há precisamente 1 ano. Aliás por falar em um ano, faz hoje precisamente um ano que me libertei daquela” ilha” onde estive durante quase 3 temporadas. Foi uma espécie de Lost.
Mas, fazendo um rápido exercício de memória o balanço desde então é positivo, pese embora o caminho tenha tido algo de sinuoso, mas no conto geral, a mudança, permitiu-me ter certezas e conhecer a minha verdadeira essência. Acho que ter sentido e passado por aquele aperto até que me fez bem, muito embora me tenha saído do corpo.
Para além de estar com pouco tempo, estou em modo presidiária ;) Que é como quem diz, a riscar dia após dia no calendário que tenho na minha secretária, os dias que distam para eu ir de FÉRIAS!!!!

Ai como eu as mereço!

Ai como eu preciso delas!

Ai como eu preciso daqueles mergulhos nas águas cálidas da ria formosa!