quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Precisamente 1 ano de Bunker!

E assim de repente como que engolida pelo tempo que teima em passar depressa demais, deparo-me com a real constatação de que faz hoje precisamente um ano em que entrei aqui para este "bunker".
Um ano de inúmeras emoções. Um ano de aprendizagens. Um ano de constantes adaptações. Um ano de sobrevivência. Um ano de lições de vida. Um ano de angústias. Um ano de reconhecimentos.E esta sou eu! Apesar de tudo sou grata ao "bunker" que me acolhe e que possibilita ter uma vida fora destas quatro paredes.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O encerrar de um ciclo!

E depois de uma sucessão de tentativas para perceber o motivo dos teus silêncios e constantes desprezos para com a minha pessoa, ontem dei por terminada esta árdua batalha. Por não me reconhecer naquela pessoa que insiste em entender o outro e persiste em mendigar por migalhas de atenção, dei por encerrado este capítulo.

Foi algo que durou tempo demais. Tive de fazer aquilo que mais vai contra a minha natureza, e que se chama : desistir. Já não aguento mais este consumir de alma. Ninguém merece.

Vou entregar ao Universo e viver o desapego no seu esplendor.

Pedi-te apenas que me recordes sempre como alguém de Bem, como uma princesa de luz a quem um dia disseste: “Catarina, tens um coração do tamanho do mundo”!


Fica aqui este post em jeito de memória...


Hoje, passado que está este tempo todo ainda se confundem cá dentro, no mais ínfimo e profundo recanto de mim, os sentimentos que nutro por ti. E essa sensação se por um lado alarma os ânimos uns dias, noutros porém alimenta a alma em jeito de pequenos sorvos de paixão que me fazem suspirar, vezes sem conta por dia.
Ao fim deste tempo todo, ainda me inspiras, ainda talhas os meus sonhos de menina.
Não sei porque motivo tamanho sentimento é tão difuso de decifrar para mim. Já fui muitíssimas vezes rasteada por mim mesma, e caí em todas elas. Reergui-me dias depois, mas sempre que há uma queda, esta é sempre acompanhada por um sentimento de perda, como que se estivessem a arrancar de mim, algo que é meu, algo que me pertence, quase ao jeito de órgão vital essencial à vida.
A verdade é só uma, preciso de ti, seja em que condição for.
Já me cansei de mim mesma, no sentido de me armar em “Maria que sabe sempre tudo”, pois desde que tu vieste à minha vida e revolveste tudo o que até então estava consolidado em mim, que sou outra pessoa. Existe claramente uma Catarina antes de ti e uma Catarina depois de ti.
Hoje questiono a minha forma de sentir, como sinto, com mais frequência e de certo modo viste e apaziguaste-me a alma, pois não há descanso mais absoluto do mundo do que descobrir que se tem por alguém um amor que é incondicional. E o meu amor por ti é assim. Sem condições que delimitem a fronteira de dois seres que pelos vistos não foram talhados para serem os melhores amantes, mas são seguramente almas companheiras de vida. São seres cúmplices e repletos de empatias que não se explicam, apenas se sentiram no preciso segundo em que estas duas almas se reencontraram, nesta dimensão, mas com memórias de outras dimensões.
Eu e tu reencontramo-nos e eu sou tão grata por tal. Foi seguramente um dos momentos mais mágicos da minha vida. Senti que te conhecia desde sempre. Não estranhei o teu cumprimento em jeito de aperto de mão, nem o teu perfume, muito menos a forma desenvolta como falaste comigo e a cumplicidade que se sentiu naquele simpático “metro quadrado” em que nos conhecemos. Apaixonei-me pelo ser humano que tu és, naquele momento, prendeste-me a ti num ápice. Fiquei tua fã confessa, quando te fui descobrindo através de prosas que escrevias e publicavas algures. Nos entretantos, resolveste acabar com esse local fantástico onde eu te bebia e com muita pena minha. Hoje não sei se desde então tens continuado a escrever ou se foi só algo que vivenciaste com muita intensidade e que depois largaste de vez, como em quase tudo na tua vida. É esse o teu registo e não há nada a fazer. É essa a tua natureza. A tua essência. E eu há muito que aprendi a aceitar-te, por muito que estique a corda na maior parte das vezes, mas não é por não aceitar, e sim por não conseguir sequer entender porque motivo me fazes determinadas coisas.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Precisamente 1 ano depois ...

E hoje, em particular, era exactamente aqui e contigo, DPM que eu queria estar.

Passou-se 1 ano.

Um ano de emoções e acima de tudo de muitas aprendizagens, essencialmente, de aprendizagens da alma.

Com a tua ida, vivi o apego na sua exaustão. Depois seguiu-se um período de alguma inquietude, muita saudade e ilusão. E agora depois do teu pedido expresso de modo duro, atabalhoado e distante, vivo desde então no mais profundo estado de desapego e tranquilidade.

Sou-te grata, DPM, por (quase) tudo! Mas essencialmente por me teres mostrado o Caminho e por me ajudares a viver a minha Verdade.

Sabes que estou e estarei aqui, incondicionalmente! A única diferença é que "já não te espero" e estou a viver a minha vida.

Mas, para que saibas, ainda "não entreguei o ouro ao bandido". Estou tranquila, serena e em paz! Estou sintonizada com o meu propósito e cada vez mais feliz por me ter tornado na pessoa que sou hoje!

Estou mais "pronta ", mais determinada e acima de tudo com a elevação vibratória mais elevada.

Quero brindar-te no dia de hoje com um sorriso. Lembro-me que há um ano atrás estava no mais perfeito desespero, desalento e acima de tudo, lavada em lágrimas.

Sei que um dia os nossos olhos do coração se irão cruzar. Não sei quando. Nem como. Nem onde. E isso também não me preocupa minimamente.

Temos um lindo pacto, juntos.

Em jeito de "até já" digo-te tão somente que espero que a tua caminhada por esse mundo esteja a correr de feição, que estejas feliz e acima de tudo com muita alegria no coração.

Um beijo terno e aquele abraço apertado e demorado que está indefinidamente pendente para ser dado!

Catarina

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Num dia frio lá fora, cá dentro sente-se quante e assim!

E é assim, por mais voltas que a vida dê, por mais voltas que eu própria dê, por mais caminhos tranquilos ou por mais caminhos sinuosos, há um caminho que me conduz sempre a uma pessoa. Cada vez mais sinto que é a mesma pessoa de sempre, a mesma pessoa de tudo o que vivemos outrora, noutras dimensões, das quais não tenho memórias reais e concretas. Mas sei que o vivemos pois de uma forma ou de outra, em determinadas situações elas são automaticamente avivadas, e apresentam-se diante de mim experienciadas simultaneamente com estranheza mas também com sentimento de familiaridade pleno e absoluto, algo altamente tocante e incomparável.
E é por saber que o caminho me leva sempre até essa pessoa, que já não me preocupa mais esta sensação de querer tê-lo por companhia, querer tê-lo como amigo, querer tê-lo como confidente, no fundo, querer tê-lo como pessoa importante na minha vida.

Sinto que tal poderá vir mesmo acontecer. Talvez. Não sei quando. Mas também já não consigo desdobrar-me mais em mil tentativas de conseguir concretizar algo que não depende só da minha vontade. Não sei o que terá de acontecer para que do outro lado também renasça essa vontade.

E eu infelizmente não tenho o poder de entrar na mente alheia, muito menos no coração e dar um retoque às emoções e simultaneamente afinar um coração complicado e uma alma repleta de degradês cinzentos e pretos que não combinam com o meu colorido arco-íris interior.