Proveniente directamente do baú das memórias, partilho esta "balada de um estranho" com o mundo, até porque, e a todos nós em algumas fases da vida, estas palavras encaixam na perfeição....
Partilho-o, não no sentido de querer "agitar as águas" de ninguem, mas apenas querendo chegar ao coração...de alguem que está longe!
Ao autor do texto, que prefiro não o identificar, deixo apenas um enorme beijinho de pura amizade, imensa ternura e tremendas saudades.
Ao autor do texto, que prefiro não o identificar, deixo apenas um enorme beijinho de pura amizade, imensa ternura e tremendas saudades.
« Balada de um estranho
Que esse medo não te impeça de seres quem és, que ele não faça com que não saibas muito bem quem hás-de ser.
O som aflige-te mais que o silêncio. Calada como quem não tem resposta por quem te chama.
Como por quem tem medo da desilusão não ama.
O que vais fazer com essa esperança de seres feliz? Vais ficar encalhada, em busca do norte junto ao farol? Vais ficar a olhar para o leme à espera que chegue um capitão? Como quem fosse condenado a andar à toa, conforme o vento lhe der, ao sabor da corrente.
Vamos lá desatar os nós, toca a arranjar os buracos que tens no coração.
Não quero fazer de ti o meu capuchinho, mas também não vivo o presente a dar pontapés no passado e a atirar pedras para o futuro.
Quem deixa apagar a chama está virado para o desastre. Vai acumulando tantos buracos que um dia nem a melhor agulha os pode coser.
Abrir as portas ao futuro não é uma coisa obscena, é apenas abrir possibilidades tendo sempre os pés bem assentes no presente. Now is definitly now e ninguém quer fugir a isso, pois isso seria fugir de si próprio. Mas quem não sonha não vive. Se o homem não sonhasse ainda hoje vivi nas cavernas.»
13 de Outubro de 2009
Que esse medo não te impeça de seres quem és, que ele não faça com que não saibas muito bem quem hás-de ser.
O som aflige-te mais que o silêncio. Calada como quem não tem resposta por quem te chama.
Como por quem tem medo da desilusão não ama.
O que vais fazer com essa esperança de seres feliz? Vais ficar encalhada, em busca do norte junto ao farol? Vais ficar a olhar para o leme à espera que chegue um capitão? Como quem fosse condenado a andar à toa, conforme o vento lhe der, ao sabor da corrente.
Vamos lá desatar os nós, toca a arranjar os buracos que tens no coração.
Não quero fazer de ti o meu capuchinho, mas também não vivo o presente a dar pontapés no passado e a atirar pedras para o futuro.
Quem deixa apagar a chama está virado para o desastre. Vai acumulando tantos buracos que um dia nem a melhor agulha os pode coser.
Abrir as portas ao futuro não é uma coisa obscena, é apenas abrir possibilidades tendo sempre os pés bem assentes no presente. Now is definitly now e ninguém quer fugir a isso, pois isso seria fugir de si próprio. Mas quem não sonha não vive. Se o homem não sonhasse ainda hoje vivi nas cavernas.»
13 de Outubro de 2009
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