
Podias recauchutar pelo menos um dos castelos que abandonaste pelo caminho. Mete uma cunha ao teu imenso coração que está cheio de buracos, vazios e frustrações amorosas. Bate a porta ao cepticismo e toma as rédeas do sonho bonito que ainda podemos vir a viver, no aqui e no agora. Anda, responde à chamada. Vem até mim, dá-me a mão e vem passear comigo a um palmo acima do chão, que é de onde se vê melhor o pôr-do-sol. Faz de mim a tua heroína. Fecha os olhos. Deixa cair as máscaras. Vive só na verdade e livra-te das armaduras. Sê tu próprio. Entrega-te ao teu jeito desenfreado, intenso e espero agora, maduro de ser. Sinto tanto a tua falta. Abraça-me no aqui e no agora.
Adoro-te.
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