segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Porque um dia a ficção vai transformar-se na mais doce das realidades, eu mereço-o!

Estendi-me nua na tua toalha de banho, depois de me teres cuidadosamente envolvido o meu corpo no teu. Estava ainda molhada e simultânemente húmida. Estava particularmente apetecível para ser beijada, sequiosa por ser desflorada e amada, sem tempos, a ditarem o fim do prazer absoluto que sempre existiu entre mim e o dono da toalha. Senti-te o pulsar que soava a tons mil e arrepiei-me com a tua respiração quente e eloquente de dialectos ternos, a roçar no meu pescoço. A borboleta que já tinha assas ganhou vida e toda eu era um só corpo arrepiadamente envolto num imenso prazer. A volúpia aliada ao prazer faz milagres, assim alguem me transmitiu essa ideia um dia. E eu esperei por um dia, sentir exactamente na pele e por cada partícula acutilada pelo estado de volúpia, que emerge no meu corpo, que isso é uma pura verdade.

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