Se houve coisa que me divertiu foi ter assistido na última fila ao que se passou hoje de manhã neste local onde cumpro funções. Digamos que um dos soldados, o Soldado Mor ( o que bota faladura, sempre) resolveu convocar todos os soldadinhos para uma reunião geral. Depois de ter deixado as tropas à espera durante uns 15 minutos resolveu aparecer com ar de quem comeu iscas, chanfana ou rancho ao pequeno-almoço, trajando um blazer preto com um estampado enorme das costas, cujo desenho era algo difícil de perceber, mas andava perto de um dragão japonês. E claro está, primeiro aspecto que despertou em mim a vontade de dar uma gargalhada sonora, algo que o fiz, mas para dentro. Apesar do ar rude, grotesco, e de ter cara de poucos amigos, eu até consigo simpatizar com ele, apenas por um pormenor, ele é um perfeito clone do Jorge Palma, e eu simplesmente adoro o Palma. E só me apeteceu dizer : “Cá estamos nós outra vez”! Referindo-me ao facto de já ter estado presente, no passado mês, neste tipo de “eventos”.
Posto isto, alinhados que estão os soldadinhos eis que o tal Soldado Mor começa o discurso, nada ensaiado, completamente de improviso, porque se há coisa que o homem tem é o dom da oratória. Entrou a matar, passou atestados de incompetência a vários soldadinhos, sem dó nem piedade, evocou nomes em alto e bom som. Glorificou apenas dois soldadinhos e denegriu por completo os restantes.
O melhor estava guardado para o momento em que já todo exaltado e literalmente a cuspir-se, sai-se com esta pérola de expressão, que os meus ouvidos estavam longe de imaginar ouvir, num contexto laboral, e que foi o seguinte: “Vocês estão-se cagando para esta merda!» Nem as mosquinhas da fruta tiveram coragem de fazer um ruídinho que fosse para quebrar o total silêncio que se fazia sentir no auditório. E vai ainda mais longe ao elucidar os soldadinhos de que “caso vocês não saibam, isto é uma empresa, não é a Sta. Casa da Misericórdia, não é um grupo de amigos que se juntam todas as 5ªs feiras!».
Falou-se da questão gravíssima que é o facto de alguns soldadinhos não cumprirem a norma interna de dar saída e depois novamente entrada, aquando da hora de repasto. Está mal!! O Soldado Mor tem razão! Então uns soldadinhos trincam uma sandocha à pressa para não passarem o horário estipulado e outros soldadinhos ficam refastelados com o traseiro na cadeira do restaurante enquanto devoram um cozido à portuguesa e bebem um copo de três!!??
Falou-se de custos, de redução de custos, de soldadinhos que vão ser banidos desta corporação e foram avisados outros soldadinhos que não irão passar daquilo que são, meros executantes sem aspiração a mais.
Mas o pior de tudo, foi a comunicação feita de que até a conta da água está pela rua da amargura. No entanto, fiquei mais descansada, quando o Soldado Mor disse num tom mais pausado “ao que parece temos uma fuga”. É caso para dizer: eh pá, do mal o menos!
Posto isto, alinhados que estão os soldadinhos eis que o tal Soldado Mor começa o discurso, nada ensaiado, completamente de improviso, porque se há coisa que o homem tem é o dom da oratória. Entrou a matar, passou atestados de incompetência a vários soldadinhos, sem dó nem piedade, evocou nomes em alto e bom som. Glorificou apenas dois soldadinhos e denegriu por completo os restantes.
O melhor estava guardado para o momento em que já todo exaltado e literalmente a cuspir-se, sai-se com esta pérola de expressão, que os meus ouvidos estavam longe de imaginar ouvir, num contexto laboral, e que foi o seguinte: “Vocês estão-se cagando para esta merda!» Nem as mosquinhas da fruta tiveram coragem de fazer um ruídinho que fosse para quebrar o total silêncio que se fazia sentir no auditório. E vai ainda mais longe ao elucidar os soldadinhos de que “caso vocês não saibam, isto é uma empresa, não é a Sta. Casa da Misericórdia, não é um grupo de amigos que se juntam todas as 5ªs feiras!».
Falou-se da questão gravíssima que é o facto de alguns soldadinhos não cumprirem a norma interna de dar saída e depois novamente entrada, aquando da hora de repasto. Está mal!! O Soldado Mor tem razão! Então uns soldadinhos trincam uma sandocha à pressa para não passarem o horário estipulado e outros soldadinhos ficam refastelados com o traseiro na cadeira do restaurante enquanto devoram um cozido à portuguesa e bebem um copo de três!!??
Falou-se de custos, de redução de custos, de soldadinhos que vão ser banidos desta corporação e foram avisados outros soldadinhos que não irão passar daquilo que são, meros executantes sem aspiração a mais.
Mas o pior de tudo, foi a comunicação feita de que até a conta da água está pela rua da amargura. No entanto, fiquei mais descansada, quando o Soldado Mor disse num tom mais pausado “ao que parece temos uma fuga”. É caso para dizer: eh pá, do mal o menos!
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