Há já muito tempo que não tinha uma mini aventura matinal no tráfego, desde que a Ana Teresa me bateu no carro à entrada da 2ª circular, já lá vão uns meses.
Desta feita hoje de manhã foi a minha vez de ser a aselha de serviço, à entrada da A5. Todos os veículos de quatro rodas vinham em fila de pirilau que é o mesmo que dizer em bom português daquele despachado, em bicha. Quando nisto, eu me distraí a olhar para as minhas unhas dos pés, que estão pintadas de vermelho desde ontem, algo que também há muito que não acontecia e deve-me ter dado uma descoordenação motora e deixei descair o carro e dei um ligeiro toque no carro da frente.
Diga-se que o carro da frente era um Fiat Uno de 1992, branco, cuja matrícula posicionada no lado direito terminava em UE e o pormenor mais interessante de todos foi a inscrição gravada em jeito de autocolante logo por baixo da palavra Uno, que dizia o seguinte: “Cosy”. Cuja tradução para português significa “aconchegante”. “Eh lá”, pensei eu. “Será que é o carro que é aconchegante ou uma dica da proprietária, sobre si mesma?”
Mal senti o pequeno embate, lembrei-me logo da expressão usada pela amiga Raquel : “ups, foi só um “beijinho”! Este último termo é usado para definir um toque, apenas um encosto, mas que não causa mossa alguma. Seguindo esta analogia, acho que vou começar antes a dizer: “ups, foi só um chocho”!
Como é meu hábito deixo-me ficar sempre dentro do carro, naquele impasse, a ver quem sai primeiro do veículo para ver o sinistro e claro está uma vez, para não haver excepção a confirmar a regra, deixei-me ficar dentro do meu carro, mas espreitando pela janela.
Nisto vejo sair uma autêntica machona, isto é aquilo que se poderá dizer de uma “mulher/ homem”, que trajava umas calças pretas sem corte definido, uma tee-shirt larga branca e ténis. Trazia o cabelo preto em risco ao meio, preso por um rabo de cavalo, acondicionado por um elástico grosso ao estilo matrafão de outros tempos. Mas o pior de tudo, aquilo que se destacou num ápice, foi o buço, capaz de fazer inveja a muito bom homem parco em pêlos no rosto. O tamanho do dito cujo impressionava, mas o pior de tudo era estar descolorado, e verifiquei que os pelinhos pretos que estavam a nascer estavam claramente a começar a ganhar terreno sobre os pelinhos loiros. Que medooo!!!
Eu ao meu bom estilo, começo logo a dizer, mesmo antes de me ter inclinado sobre o local exacto onde os carros estavam colados, feitos siameses.
Desta feita hoje de manhã foi a minha vez de ser a aselha de serviço, à entrada da A5. Todos os veículos de quatro rodas vinham em fila de pirilau que é o mesmo que dizer em bom português daquele despachado, em bicha. Quando nisto, eu me distraí a olhar para as minhas unhas dos pés, que estão pintadas de vermelho desde ontem, algo que também há muito que não acontecia e deve-me ter dado uma descoordenação motora e deixei descair o carro e dei um ligeiro toque no carro da frente.
Diga-se que o carro da frente era um Fiat Uno de 1992, branco, cuja matrícula posicionada no lado direito terminava em UE e o pormenor mais interessante de todos foi a inscrição gravada em jeito de autocolante logo por baixo da palavra Uno, que dizia o seguinte: “Cosy”. Cuja tradução para português significa “aconchegante”. “Eh lá”, pensei eu. “Será que é o carro que é aconchegante ou uma dica da proprietária, sobre si mesma?”
Mal senti o pequeno embate, lembrei-me logo da expressão usada pela amiga Raquel : “ups, foi só um “beijinho”! Este último termo é usado para definir um toque, apenas um encosto, mas que não causa mossa alguma. Seguindo esta analogia, acho que vou começar antes a dizer: “ups, foi só um chocho”!
Como é meu hábito deixo-me ficar sempre dentro do carro, naquele impasse, a ver quem sai primeiro do veículo para ver o sinistro e claro está uma vez, para não haver excepção a confirmar a regra, deixei-me ficar dentro do meu carro, mas espreitando pela janela.
Nisto vejo sair uma autêntica machona, isto é aquilo que se poderá dizer de uma “mulher/ homem”, que trajava umas calças pretas sem corte definido, uma tee-shirt larga branca e ténis. Trazia o cabelo preto em risco ao meio, preso por um rabo de cavalo, acondicionado por um elástico grosso ao estilo matrafão de outros tempos. Mas o pior de tudo, aquilo que se destacou num ápice, foi o buço, capaz de fazer inveja a muito bom homem parco em pêlos no rosto. O tamanho do dito cujo impressionava, mas o pior de tudo era estar descolorado, e verifiquei que os pelinhos pretos que estavam a nascer estavam claramente a começar a ganhar terreno sobre os pelinhos loiros. Que medooo!!!
Eu ao meu bom estilo, começo logo a dizer, mesmo antes de me ter inclinado sobre o local exacto onde os carros estavam colados, feitos siameses.
“Ah, não foi nada!”
“ Não fez mossa nenhuma”!
“ Não tem nada, foi só um encosto de pára choques”!
Mas a piquena, vou chamá-la de “Bruna”- porque eu adoro dar nomes a tudo e a todos, nada convencida das minhas expressões vitoriosas, pede para eu chegar o meu carro um pouco atrás para ela verificar melhor o estado da traseira do carro dela. Acedi, não fosse ela mandar-me um banano ou desfazer-me a maquilhagem com um cabeçada, porque a julgar pela forma abrupta como a vi sair do carro, após o “chocho”, tendo antes confirmado pelo espelho retrovisor de que alguém lhe tinha ido à traseira do Uno, deve ser uma “Bruna” agressiva.
Verificado que não houve nenhum dói-dói em nenhum dos carros, lá esboçou um sorriso e seguimos viagem, sem antes eu lhe ter dito: “Peço desculpa, estava distraída! “ Mas claro que não lhe disse que o foco da distracção tinha sido as minhas novas unhas vermelhas dos pés, pois a “Bruna” nunca iria perceber isso.
Cheira-me qua ainda deve ter estado mais uma temporada a temer pela saúde do “Cosy” pois ainda fui atrás dela na tal “bicha” na A5, durante algum tempinho. Mas mal teve uma oportunidade, a “Bruna” pisgou-se para a fila dos aceleras, ou não tivesse ela um Uno Cosy de 92.
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