Um destes dias, recente, foi-me feita uma apreciação, digamos que uma aferição da minha personalidade, por parte de um amigo do meu irmão, um rapaz de 28 anos e arquitecto de formação académica, o qual me disse com todas as letras que eu sou uma pessoa muito rígida e tensa. E ainda foi mais longe ao dizer que eu tenho de me libertar, tenho de : “Go with the flow”. Ora até poderia não ter ficado um bocado incomodada se o conhecesse bem, se ele tivesse suficiente à vontade para comigo, mas não, tinha-o conhecido poucas horas antes destas apreciações. Sim porque para mim não conta ter-lhe sido simplesmente apresentada, no atrium de uma discoteca da moda há cerca de uns 6 anos atrás …definitivamente que isso não conta.
Não lhe levei propriamente a mal, mas também não gostei. Mas não lhe disse, contive-me na minha postura “da socialmente correcta”, até porque estávamos numa divertida churrascada à beira da piscina numa noite fantástica de verão, no campo. Ao invés disso, calei-me, guardei a viola no saco e bebi mais uma cerveja, ainda que tenha ficado a remoer o assunto e a analisar o porquê de tal comentário, pois não me lembro de lhe ter encomendado nenhuma avaliação psicológica minha. Mas também sei que o M. não o fez por mal.
Dormindo uns dias sobre o assunto apeteceu-me reflectir em voz alta na cura energética o sucedido com a S. e foi deverás importante termos falado sobre o assunto, até porque percebi claramente que a S. me compreendeu na perfeição e que de certa forma se identificou com a minha forma de estar e sentir as coisas.
Sinto que estou efectivamente diferente. Tenho crescido muito, em pouco espaço de tempo, e esse crescimento que anda braço dado com o avançar da idade, deu-me efectivamente uma postura mais séria.
Claro que continuo a ser a Catarina divertida de sempre, continuo a ter um fantástico sentido de humor, continuo a ser engraçada e cómica, mas houve efectivamente uma mudança em mim. Estou mais serena, mais apaziguada até, mais sensata, mais madura, mais contemplativa, mais selectiva, mais resguardada e se calhar isso sugere nos outros que seja rígida e tensa, mas eu não considero que seja nada disso.
O M. só tem razão é numa coisa. O “Go with the flow” de facto uma postura certa a adoptar, digamos que um principio a seguir ou até um lema, uma cultura, um estado de espírito.
Não lhe levei propriamente a mal, mas também não gostei. Mas não lhe disse, contive-me na minha postura “da socialmente correcta”, até porque estávamos numa divertida churrascada à beira da piscina numa noite fantástica de verão, no campo. Ao invés disso, calei-me, guardei a viola no saco e bebi mais uma cerveja, ainda que tenha ficado a remoer o assunto e a analisar o porquê de tal comentário, pois não me lembro de lhe ter encomendado nenhuma avaliação psicológica minha. Mas também sei que o M. não o fez por mal.
Dormindo uns dias sobre o assunto apeteceu-me reflectir em voz alta na cura energética o sucedido com a S. e foi deverás importante termos falado sobre o assunto, até porque percebi claramente que a S. me compreendeu na perfeição e que de certa forma se identificou com a minha forma de estar e sentir as coisas.
Sinto que estou efectivamente diferente. Tenho crescido muito, em pouco espaço de tempo, e esse crescimento que anda braço dado com o avançar da idade, deu-me efectivamente uma postura mais séria.
Claro que continuo a ser a Catarina divertida de sempre, continuo a ter um fantástico sentido de humor, continuo a ser engraçada e cómica, mas houve efectivamente uma mudança em mim. Estou mais serena, mais apaziguada até, mais sensata, mais madura, mais contemplativa, mais selectiva, mais resguardada e se calhar isso sugere nos outros que seja rígida e tensa, mas eu não considero que seja nada disso.
O M. só tem razão é numa coisa. O “Go with the flow” de facto uma postura certa a adoptar, digamos que um principio a seguir ou até um lema, uma cultura, um estado de espírito.
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