As horas. Os dias. Os minutos irrepetíveis. O sorriso rasgado. O olhar desencontrado, mas intenso. A vontade de nos apertarmos um contra o outro. Os abraços demorados saboreados em jeitos meio frenéticos, outros porém carregados de afecto. O carinho. Os teus pés. As minhas mãos que só conhecem uns pés, os teus. O meu olhar no teu. As palavras que me custavam a sair e as outras todas que saiam tipo rajada de metralhadora. O encaixe perfeito.Os sonhos. A vontade de serem reais, um dia. O teu gesto a afagar a minha barriga. Os meus medos. As minhas dúvidas. As contradições. As confissões sentidas. A empatia reinante a cada momento. O concerto na igreja de câmara. Os rodopios das danças em cima do tapete da sala. Os sonos mal dormidos. O teu corpo quente. O teu perfume que perturba, mas que prende. As memórias do teu cheiro no meu cabelo. As refeições a dois. Os jantares na mesa desenhada ao pormenor. O demolhar das línguas de bacalhau. Os risos da imitação perfeita do Sid. As tuas mãos entrelaçadas nas minhas. O toque da pele. Os mil e um beijinhos nas bochechas, na testa, no nariz, na boca. Os planos. As mágoas mútuas. As tentativas de ciúmes. Os ciúmes. As flores. A moleskine mais especial de sempre. O melhor chá da vida. As baguetes no carro. As canções dos Doors por ti cantadas. O convite para viajar. A recusa estúpida. O arrependimento. A vontade de ter-te nos meus braços por tempo indefinido. As saudades. A falta que me fazes…
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