O que a vida tem de mais engraçado é voltar a cruzar os caminhos de pessoas que têm nas suas vivências experiências similares e que através da partilha impera uma ajuda mútua, que se estabelece pelas empatias e confidências.
Ultimamente tenho reflectido imenso sobre a temática “reencontros”. E hoje apraz-me fazer um elogio ao meu reencontro com a MBM.
Lembro-me que assim que a conheci gostei dela no imediato e quase que a adoptei como uma irmã mais nova. Senti-a como uma semelhante a mim, pois de certa forma revi-me em alguns aspectos daquela menina doce e loira, de olhar um bocadinho distante, mas com um coração sensível e do tamanho do mundo.
Quis a vida que durante algum tempo estivéssemos vedadas a todo e qualquer conhecimento. Não interessa para aqui mencionar os factores que contribuíram para que isso acontecesse, até porque os intervenientes nefastos desse episódio são seres tão medíocres, que nem vale a pena dar-lhes o tempo de antena, que simplesmente não merecem ter.
O que é certo, é que a vida quis com que eu e a MBM nos aproximássemos de novo e nos reencontrássemos para um almoço em que se retomaram as empatias que pareciam ter ficados perdidas, num passado. E assim renascemos numa bonita amizade em que palavra compreensão ganha efectivamente um outro panorama.
Parece que só agora fez sentido que nos voltássemos a encontrar. Por algum motivo foi. Certamente que haverá uma explicação mais profunda do que aquela que à primeira vista nos aparece diante dos olhos.
Reencontrei uma MBM mais crescida, mais madura, mas também mais pesada interiormente, do que aquilo que lhe conhecia. Assumiu o olhar triste e as preocupações que traz nos ombros e o coração que se assume em taquicardias descontroladas, receios e medos constantes. Mas também encontrei uma pessoa que quer mudar esse cenário que nada condiz com a menina de luz doirada que toda ela é. A essência dela é mais alegre, mais sorridente e acima de tudo mais leve. Tenho-a ajudado naquilo que posso. Tenho-a guiado pelos olhos da experiência, de quem passou por tudo aquilo que ela está a passar. Tenho-lhe dado as directrizes dos caminhos a seguir e acima de tudo, tenho-lhe dito que sei que tudo vai passar. Com tempo, com calma, mas acima de tudo com ajuda, dela no trabalho interior que possa vir a desenvolver em terapia. Expliquei-lhe que a terapia é a chave da questão. A tal que abrirá a porta de uma felicidade interior que não tem explicação, só o próprio poderá aferir o ganho, de tal experiência.
Entre tudo o que temos em comum soltaram-se algumas confidências de um passado amoroso turbulento causado por uma pessoa que não sendo propriamente má, causou mal-estar e dor ao outro. Sentimos que foi importante partilharmos o que ambas sentimos na pele, pois não é de todo fácil gostar tanto de alguém que padece de um transtorno psicológico tão complicado e grave, como aquele que eu e a MBM sabemos. Foi deveras importante para mim ouvi-la, ainda para mais, neste momento chave da minha vida, em que estou a libertá-lo. Em ambas foi notório o nosso lamento, a nossa compaixão para com as pessoas em causa, mas também a nossa dor, o nosso desgaste, a nossa fragilidade e o nosso receio também.
Ultimamente tenho reflectido imenso sobre a temática “reencontros”. E hoje apraz-me fazer um elogio ao meu reencontro com a MBM.
Lembro-me que assim que a conheci gostei dela no imediato e quase que a adoptei como uma irmã mais nova. Senti-a como uma semelhante a mim, pois de certa forma revi-me em alguns aspectos daquela menina doce e loira, de olhar um bocadinho distante, mas com um coração sensível e do tamanho do mundo.
Quis a vida que durante algum tempo estivéssemos vedadas a todo e qualquer conhecimento. Não interessa para aqui mencionar os factores que contribuíram para que isso acontecesse, até porque os intervenientes nefastos desse episódio são seres tão medíocres, que nem vale a pena dar-lhes o tempo de antena, que simplesmente não merecem ter.
O que é certo, é que a vida quis com que eu e a MBM nos aproximássemos de novo e nos reencontrássemos para um almoço em que se retomaram as empatias que pareciam ter ficados perdidas, num passado. E assim renascemos numa bonita amizade em que palavra compreensão ganha efectivamente um outro panorama.
Parece que só agora fez sentido que nos voltássemos a encontrar. Por algum motivo foi. Certamente que haverá uma explicação mais profunda do que aquela que à primeira vista nos aparece diante dos olhos.
Reencontrei uma MBM mais crescida, mais madura, mas também mais pesada interiormente, do que aquilo que lhe conhecia. Assumiu o olhar triste e as preocupações que traz nos ombros e o coração que se assume em taquicardias descontroladas, receios e medos constantes. Mas também encontrei uma pessoa que quer mudar esse cenário que nada condiz com a menina de luz doirada que toda ela é. A essência dela é mais alegre, mais sorridente e acima de tudo mais leve. Tenho-a ajudado naquilo que posso. Tenho-a guiado pelos olhos da experiência, de quem passou por tudo aquilo que ela está a passar. Tenho-lhe dado as directrizes dos caminhos a seguir e acima de tudo, tenho-lhe dito que sei que tudo vai passar. Com tempo, com calma, mas acima de tudo com ajuda, dela no trabalho interior que possa vir a desenvolver em terapia. Expliquei-lhe que a terapia é a chave da questão. A tal que abrirá a porta de uma felicidade interior que não tem explicação, só o próprio poderá aferir o ganho, de tal experiência.
Entre tudo o que temos em comum soltaram-se algumas confidências de um passado amoroso turbulento causado por uma pessoa que não sendo propriamente má, causou mal-estar e dor ao outro. Sentimos que foi importante partilharmos o que ambas sentimos na pele, pois não é de todo fácil gostar tanto de alguém que padece de um transtorno psicológico tão complicado e grave, como aquele que eu e a MBM sabemos. Foi deveras importante para mim ouvi-la, ainda para mais, neste momento chave da minha vida, em que estou a libertá-lo. Em ambas foi notório o nosso lamento, a nossa compaixão para com as pessoas em causa, mas também a nossa dor, o nosso desgaste, a nossa fragilidade e o nosso receio também.
M.
Espero que gostes! Tu para mim és cor de rosa, maninha mais nova! ;)
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