Tudo me acontece...desta feita foi ter sofrido, esta manhã, um acidente de viação à velocidade de 5 kms/hora, numa das entradas de acesso à 2ª circular.
Se há coisa que eu implico solenemente são aqueles "piquenos", mas aparatosos acidentes de viação, chamados "toques" que logo pela manhã só servem para complicar mais o trânsito e atrasar quem tem um horário de entrada a cumprir...o que infelizmente é o meu caso!
Pois bem, lá ia eu na minha espécie de surdez matinal, apenas acompanhada pela música que estava no leitor de Cd, quando nisto me apercebo que tenho um opel corsa branco enfaixado literalmente na minha porta. Nele estavam duas criaturas de Deus, uma delas acabei por perceber que se chamava Ana Teresa e era a condutora do dito cujo e a senhora, sua mãe que a acompanhava no lugar do morto. As duas com cara de quem tinham enfaixado o Mercedes topo de gama num Jaguar a 100 Kms/hora, o que não foi de todo o caso. Afoita lá saíu do carro, e primeiro procedimento a ter: A Ana Teresa vestiu logo o colete, não vá o diabo estar à espreita que é a mesma coisa que dizer, a PSP "brigada de trânsito" e saltou logo para junto do local sinistrado para ver o desarranjo que havia provocado. Eu tive de alçar a pernoca ficando literalmente com travão a meio das pernocas para conseguir sair pela porta oposta e claro está, como é meu hábito, não vesti o colete, até porque é um XL e eu ainda visto um M. Ao verificar que o opel da Ana Teresa não tinha danificado o meu carro, fiquei mais descansada. A mãe da rapariga não saiu do carro, mas de janela aberta lá ia atirando uns comentários do género: «Eu bem te disse Ana Teresa que andas muito distraída"; «Olhe desculpe, é que a minha filha tem carta há pouco tempo!»
Eu só pensava, mais uma que lhe saíu a carta de condução na farinha Amparo e logo eu que tenho um Sebastian Loeb dentro de mim!
Lá fui dizendo, a jeito, que não havia problema algum, que os carros não tinham ficado danificados e que poderiamos seguir caminho. Nisto a Ana Teresa consegue surpreender-me aplicando o último "procedimento operandis" correcto que certamente aprendeu na escola de condução: a participação amigável!
O quê?
Ainda gastei uns quantos minutos a explicar-lhe que não havia necessidade de tal, enfim, a mim, tudo me acontece...
Se há coisa que eu implico solenemente são aqueles "piquenos", mas aparatosos acidentes de viação, chamados "toques" que logo pela manhã só servem para complicar mais o trânsito e atrasar quem tem um horário de entrada a cumprir...o que infelizmente é o meu caso!
Pois bem, lá ia eu na minha espécie de surdez matinal, apenas acompanhada pela música que estava no leitor de Cd, quando nisto me apercebo que tenho um opel corsa branco enfaixado literalmente na minha porta. Nele estavam duas criaturas de Deus, uma delas acabei por perceber que se chamava Ana Teresa e era a condutora do dito cujo e a senhora, sua mãe que a acompanhava no lugar do morto. As duas com cara de quem tinham enfaixado o Mercedes topo de gama num Jaguar a 100 Kms/hora, o que não foi de todo o caso. Afoita lá saíu do carro, e primeiro procedimento a ter: A Ana Teresa vestiu logo o colete, não vá o diabo estar à espreita que é a mesma coisa que dizer, a PSP "brigada de trânsito" e saltou logo para junto do local sinistrado para ver o desarranjo que havia provocado. Eu tive de alçar a pernoca ficando literalmente com travão a meio das pernocas para conseguir sair pela porta oposta e claro está, como é meu hábito, não vesti o colete, até porque é um XL e eu ainda visto um M. Ao verificar que o opel da Ana Teresa não tinha danificado o meu carro, fiquei mais descansada. A mãe da rapariga não saiu do carro, mas de janela aberta lá ia atirando uns comentários do género: «Eu bem te disse Ana Teresa que andas muito distraída"; «Olhe desculpe, é que a minha filha tem carta há pouco tempo!»
Eu só pensava, mais uma que lhe saíu a carta de condução na farinha Amparo e logo eu que tenho um Sebastian Loeb dentro de mim!
Lá fui dizendo, a jeito, que não havia problema algum, que os carros não tinham ficado danificados e que poderiamos seguir caminho. Nisto a Ana Teresa consegue surpreender-me aplicando o último "procedimento operandis" correcto que certamente aprendeu na escola de condução: a participação amigável!
O quê?
Ainda gastei uns quantos minutos a explicar-lhe que não havia necessidade de tal, enfim, a mim, tudo me acontece...
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