quarta-feira, 19 de maio de 2010

Hoje foi ... O Dia E !

Ainda que a inspiração não ande propriamente em alta aqui para os meus lados, pese embora, não poderia deixar de assinalar o dia de hoje escrevendo algo.
Hoje foi o dia E ! Ou seja, dia da realização da escritura da minha querida casa! Um marco na vida. E que burocracia que implica a compra de um imóvel, ainda que eu tenha sido praticamente muito poupada durante o processo, pois a trabalheira foi conjunta e repartida pelo meu pai e a senhora da imobiliária.
Mas tudo está bem, quando acaba em bem, o que foi o caso!
Nunca havia estado presente em nenhum acto do género e sinceramente a leitura das partes envolvidas e todos os pormenores de vocabulário técnico e específico deixaram-me entre o estado do "o que é que eles estão para ali a dizer" e "bolas, nunca mais me meto noutra e vou ficar naquela casa até aos 80 anos e só depois me mudo para o lar".
E ainda mais, não sei porque motivo, mas fiquei a pensar na cerimónia do casamento pelo civil e cheguei a uma conclusão que já sabia há muito, mas que hoje constatei in loco. O casamento é um contrato, de dois outorgantes, em que o primeiro jura amor eterno ao segundo e vice-versa...ai perdão, lá estou eu a embicar para a igreja...no registo civil não é assim, mas caramba falta-lhe glamour! Como tal, e após verificar a pouca graçinha que tem um acto daquele género, vou já começar a pensar, sim porque tenho tempo, não estará certamente para breve enlaçe nenhum, pois até como diz o meu irmão: «tens que conseguir primeiro enganar algum até ao altar» o que agora não é bem assim, mainfesto que está o meu não futuro casamento pela Igreja. Mas sei que esta cabeçinha fomenta a criatividade e terei concerteza uma ideia engraçada, glamorosa e divertida, de um dia conseguir ter um casamento bonito pelo registo. Volto a repetir...tenho o tempo a meu favor, no sentido de ter tempo para pensar a coisa de uma forma elaborada.
O dia terminou com uma simples terapia que agora tenho vindo a pôr em marcha, literalmente, e passa por uma horinha de caminhada no paredão de Oeiras, quando chego do trabalho. Que bem que me soube à alma, a brisa quente da maresia, o jogo de inspirações e expirações continuado, a um ritmo simpático e sentindo que estava a conseguir aliviar a pressão que ultimamente tomou conta de mim...Os passeios no paredão ao fim do dia são um bálsamo e um sustento de energia renovada que contribuem para que me sinta bem mais animada.
Ainda tive oportunidade para durante a caminhada, que alterno, com um descanso de esqueleto na posição sentada, num dos bancos do paredão e o olhar sempre no mar, para conseguir vislumbrar, por entre a pequena multidão de caminhantes, um sósia do Jack Nicholson ( um verdadeiro psycho grandinho!)e outro do Frederico Gil! Acreditem que eram mesmo iguais!!
Por fim, o regresso a casa...que no dia de hoje, teve um sabor especial!

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