Naquele dia ela estava especialmente linda, irradiava uma felicidade tal que a cada passo por si dado mais parecia que deslizava. O vestido escolhido era simples, mas muitíssimo elegante. Encantara-se por um modelo cai-cai branco, debruado na zona do decote por um cem número de pequenas pérolas que todas juntas formavam um gracioso bordado muito elegante. Não quis véu, nem grinalda, nem luvas. O cabelo trazia-o solto, em largas ondas naturais e com um ligeiro apanhado em cujo gancho prendeu um amor-perfeito natural na cor branco e lilás, igual ao seu bouquet. O bouquet esse era pequeno, redondinho e todo ele constituído por viçosos amores-perfeitos brancos e lilás, cuidadosamente ornamentados e perfeito nas mãos dela. Estava pouco maquilhada, apostou num estado o mais natural possível, mas tinha uma sombra branca brilhante nas pálpebras, um blush rosa bebé e um gloss rosa brilhante nos lábios e imenso rímel azul, a sua imagem de marca, nas pestanas. Tinha apenas uns brincos de pérolas em forma de pendente e um anel de ouro branco apenas com um brilhante, que ele que havia oferecido quando a pediu em casamento. Fê-lo em Seteais, meio a brincar como é a sua natureza, mas meio sério porque o momento algo solene, assim o exigia, mas cumpriu a tradição única de o fazer colocando-se de joelhos e segurando na mão esquerda dela. A aliança era simples, média de grossura, de ouro amarelo, o mais tradicional possível e no seu interior contava com o nome de cada um gravado e a data do enlace, a itálico.
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