Cheirava a pão de ló pela casa toda. Entrara com vontade e de rompante na cozinha, que estava virada de pernas para o ar, pois a mãe só sabia cozinhar assim, no caos. Os dias passados no campo abriam-lhe o apetite, muito embora soubesse que a contenção era a palavra de ordem a reter no seu interior. Ao invés do celebre” não pecarás”, substituira-o pelo “não comerás” e tem-se regido por esta máxima para recuperar aquilo que agora estava em excesso.
Aquele paraíso campestre é de facto um dos locais agraciados onde o sentimento lar e aconchego fazem-lhe cada vez mais sentido. Aquela será a casa de campo de todos os fins-de-semana da vida, assim ela queira que o seja. Ali respira-se liberdade na forma mais pura. Tudo é mais leve e as horas duram o tempo de antigamente. Anda-se descalço na relva. Contorna-se a piscina de inverno, e no verão mergulha-se nela por tempo indeterminado, porque a água é aquecida pelo vento quente que sopra naquele vale de Barris. Há dias semearam-se favas, alfaces, couves, nabiças e coentros, semeou-se vida e saudades…
Aquele paraíso campestre é de facto um dos locais agraciados onde o sentimento lar e aconchego fazem-lhe cada vez mais sentido. Aquela será a casa de campo de todos os fins-de-semana da vida, assim ela queira que o seja. Ali respira-se liberdade na forma mais pura. Tudo é mais leve e as horas duram o tempo de antigamente. Anda-se descalço na relva. Contorna-se a piscina de inverno, e no verão mergulha-se nela por tempo indeterminado, porque a água é aquecida pelo vento quente que sopra naquele vale de Barris. Há dias semearam-se favas, alfaces, couves, nabiças e coentros, semeou-se vida e saudades…
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