Não sei se é por estar naquela altura crítica do mês, mas o que é certo é que ando particularmente sensível. E se andar de lágrima fácil pode por vezes deixar-me mais vulnerável e até tristonha, certo é igualmente, que são estes os meus momentos mais intensos, mais genuínos e acima de tudo mais libertadores.
Gosto de sentir a sensação que me causa as lágrimas a correrem-me pela face uma atrás da outram, numa incessante vontade de se extinguirem no meu peito.
Gosto desta fragilidade, de estar carente ao ponto de me aninhar sobre mim mesma de tal forma, que outro corpo ali colado ao meu já soava a uma multidão. A verdade é só uma! Gosto de mim assim. Gosto de ser assim, tal e qual como sou! E especialmente gosto do depois de sentir-me assim. É algo incrivelmente bom de sentir-se. É alivio, é liberdade e é acima de tudo sinceridade emocional e é amor -próprio.
Ao DPM deixo aqui uma das minhas lágrimas, que no caso dele, são de saudade e pena, mas simultaneamente de felicidade e muita alegria.
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