sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mundiais à parte ...


Ainda que não tenha percebido bem o porquê de não andar nada eufórica por mais um Mundial, logo eu que sou "uma croma da bola",mas diga-se a bem da verdade que também não tenho feito por me debruçar em pensamentos sobre o dito cujo assunto. Mas pensando bem, talvez seja pelo seguinte:
O vergonhoso e piedoso percurso da selecção, a juntar à convocatória do Carlos Queiróz, vá lá, foi preciso o Nani estar mal de uma "asa", para ser substítuido e bem, pelo Rubén Amorim, para eu achar que o Queiróz ainda tem uma pontinha de "mister dentro dele", ao invés de um homem teimoso e com pouca visão futebolística da coisa. Se por andar horrizada pelo insuportável barulho das vuvuzelas, tenho para mim que quem se lembrou de inventar aquele bocado de plástico insuportável, merecia uma coisa que eu cá sei...e anda perto, da expressão "pelo rabinho acima".
O que é certo é que ontem enquanto estava aninhada sob mim mesma no sofá, naquela altura em que os reactores estão estado desacelerado e a mente apenas tem que reter o seguinte:" vai-te deitar, amanhã é dia de trabalho, tens de acordar cedíssimo" heis que sou literalmente atropelada via TV pelo resumo do concerto de abertura do Mundial.
Para mim o Mundial já foi, pois aquele animal em palco de seu nome Shakira é mulher para valer por muitos homens juntos. Sempre simpatizei com a rapariga, desde que soube que somos colegas, pois estuda ou estudou Psicologia e anda em Psicoterapia, sim..., temos algumas coisas em comum, até tinhamos o cabelo, quando à uns aninhos atrás resolvi fazer uma ondulação larga ( e não permanente à "caniche") e abria pistas de discotecas enquanto dançava exuberantemente a cabeleira ondulada e loura em modo rodopiante...sei que não é propriamente um motivo de orgulho, mas cheguei a ser apelidada de "a Shakira de Almada", felizmente que o cabelo perdeu a ondulação e passei a ponte, ficando literalmente mais lisa, mas a morar em Lisboa.
Posto isto, depois de ver aquela senhora em palco, fico sempre meia hipnotizada com ela, e não não tenho qualquer sintoma dentro de mim que possa estar a adivinhar um lesbianismo recalcado, mas o que é certo é que adoro vê-la dançar, aquela cinturinha fantástica e a forma como se assume quase com uma controcionista, dá-me vontade de ficar a maças verdes e água durante 3 meses, fazer 500 abdominais por dia e matricular-me num work shop intensivo de dança do ventre, só para conseguir imitá-lá um pouco que quer que seja.
Shakira! Shakira!

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