sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

...

No fundo sou apenas uma princesa, sem castelo, nem principe e a querer muito viver o conto de fadas ...

Obrigada Ana...

...pela excelente sessão de psicoterapia de ontem ;)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Os sonhos comandam a vida!

A inspiração não reina neste castelo há já uns dias!

Não sei bem expressar-me nas palavras, mas sinto-me frágil! Sei que quem me perceberia bem era o J.Palma...

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

No entanto, o mote da conversa nocturna de ontem com a minha alma gémea no feminino foi o sonho!
Falou-se de sonhos generalizados e de sonhos específicos!Falou-se da necessidade urgente que tenho em conseguir voltar a sonhar fazendo uso de toda a pleinitude interior de que disponho, quando me proponho a sonhar.

Os sonhos comandam a vida!

Preciso de abastecer o meu camião cisterna de novos sonhos e de dar alento sob a forma de pós de perlimpimpim ao meu universo dos afectos.

Preciso de acalentar cá dentro, no mais infímo poro do meu corpo e na partícula mais isolada do meu eu, sonhos !

«Sonha Catarina!»

«Pede muito, com muita força para que aquilo que sonhas aconteca»

domingo, 24 de janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

Os suecos adoram-me ...

http://en.tackfilm.se/?id=1263659124666RA33

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pó de Arroz - na voz de Tiago Bettencourt

Se eu hoje pudesse....


... passaria o dia rodeada de verde em busca de um passarinho encantado, que soubesse segredar-me ao ouvido pequenos "piares" repletos de sentido.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sancho...lambe-me as lágrimas!


Adoro o meu ...

...isto é como ir ao circo Chen todos os dias, assistir a todas as sessões e a todos os números sem ter que pagar bilhete e sem dar um trambolhão de uma bancada mal travada.

;)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Pequenas ENORMES belezas!

A vida é feita de pequenas enormes belezas, mas lamentavelmente nem todos nós conseguimos dar-lhes o valor merecido, o tal tempo de antena tão necessário, como na altura das eleições, em que ouvimos a lenga lenga de sempre «o tempo de antena que se segue é da responsabilidade do partido interveniente!», é mais ou menos isto, não ligo nenhuma a política! O que eu quero dizer é que devemos saber olhar para as pequenas belezas que temos o privilegio de ter acesso todos os dias da nossa vida e dar-lhes o estatuto de grandes belezas. Não olha-las como insignificantes, mas sim valorizá-las no seu todo e enaltece-las pensando sempre que nem todos nós podemos aceder a elas, por inúmeros motivos, mas o principal é porque há pessoas que nem sequer conseguem atingir essas belezas. São estas pequenas enormes belezas que conheço há anos, quase desde que me conheço a mim. Aprendi a vive-las sempre, mas também admito que recorro a elas quando estou mais fragilizada e carente, quando só preciso de um bocadinho de colo, de me sentir embalada por uma música calma, de ouvir palavras bonitas sussurradas ao meu ouvido, de sentir pequenas gotas de água que vêm da chuva a salpicarem-me a face...enfim!
Acredito que a beleza é de facto interior e que todos os nossos sentidos: visão, audição, paladar, cheiro e tacto só estão em alerta quando conseguimos atirar cá para fora, para um mundo livre, ínfimo, repleto de inúmeras coisas aquilo que inevitavelmente possuímos dentro de nós. Todos temos uma beleza interior que acaba por transbordar o delineamento que foi estipulado e que pode ser denominado de fronteira dos corpos, como se houvesse dois mundos: aquele que é visível que é o corpo, que pode ser mais gordo ou mais magro, que pode ser mais interessante esteticamente ou menos, que pode ter vários tons, pode ter vários formatos de face, várias cores de olhos, vários tons e tipos de cabelo, etc...e um outro mundo que é invisível, que não podemos aceder de uma forma directa, que não podemos dizer afincadamente que conhecemos porque por vezes nem a própria pessoa conhece bem, quanto mais os outros que estão de fora. Esse é o mundo verdadeiramente belo, aquele em que vivem os nossos valores, os nossos sentimentos, as nossas emoções, os nossos pensamentos, a nossa educação, a nossa ética, as nossas crenças... E ninguém é parte integrante do nosso ser, só mesmo nós o somos!
Esforço-me por avistar na linha do horizonte a solução para isto ou aquilo, mas acabo sempre por perceber que nunca vou encontra-la porque primeiro teria de conseguir ver a linha do horizonte na perfeição, mas tento ver sempre mais além, quase me debruço e tento mergulhar para ver se a atinjo, enquanto o estou a fazer acabo por franzir o sobrolho e cansar a vista e... estou longe...ás vezes é preciso também dar um desconto de tempo ao próprio tempo e partir sem levar malas que atrapalhem a caminhada e depois voltar, sem fotos que comprovem onde estivemos, apenas tendo a certeza de que nos fez bem.
É bom vaguear usando o poder da imaginação, haverá algo mais brilhante que a imaginação?
A beleza pode sair de dentro de uma tela, transpor os bigodes de um pincel e fazer com que se invente mais uma cor que é acrescentada à paleta de um pintor, seria designada de: cor de burro quando foge! ...não consigo, mesmo fazendo uso da imaginação, visualizar esta cor, mas anda perto do castanho. As enormes belezas podem ser obvias, visíveis, transparentes, mas por outro lado podem viver encobertas por um toque enigmático, mágico, pouco óbvio...mais para o abstracto. Gosto de quadros abstractos, daqueles em que à primeira vista nada parece nada, mas depois de uma observação atenta, mágica, imagética já parecem ou podem ser tudo.
Gosto verdadeiramente de vaguear pela imaginação, mas cada vez mais preocupo-me em ser capaz de separar o meu mundo interior real do meu mundo interior ilusório. Gosto de me deitar de barriga para o ar na praia olhar para o céu e brincar com as formas que as nuvens naturalmente têm, algumas parece que foram desenhadas por uma mão cuidadosa, outras são irregulares e pouco expressivas e não descanso enquanto não lhes atribuo uma semelhança. Gosto de me sentar à beira mar e sentir o que as ondas do mar me querem dizer, elas falam muito e expressam-se quando rebentam e acabam por esmorecer em terra . Há dias em que estão chateadas ou querem dizer-me qualquer coisa de muito importante então rebentam com força, avançam pela areia até ao local onde me encontro e se não fujo a tempo chegam a tocar-me.
Gosto do céu, esteja ele de bom humor sem nuvens e com uma tonalidade de azul celeste ou então quando está mais tristonho, zangado com o mundo, cheio de nuvens cinzentas escuras e sem forma, como se pelo facto de estar triste fizesse uso de uma máscara, uma capa de uma só cor e sem um único buraco de onde saia um raio de sol que se esforçou por contrariar esse estado. Gosto de andar de escorrega por entre a vastidão do céu, de uma forma livre sem medo da velocidade que posso vir a atingir e sem medo de esfolar o rabinho. Gosto de saborear as nuvens como se fossem de algodão doce, aquele branquinho que derrete rapidamente na boca e faz colar os dedos.
Sinto que quem tem a capacidade de ver para além da pequenez que certas coisas são e consegue subir, ir mais além, até pode chegar ás estrelas mais brilhantes. Gosto de achar que posso chegar até elas, que lhes posso fazer cócegas e pedir desejos. E quantos desejos já pedi á estrela mais brilhante? ... não faço ideia, já perdi a conta!
Estas pequenas enormes belezas, no fundo não são mais do que momentos e reflexões. Tenho momentos da minha vida em que aquilo que mais sacia a alma e acalma o espirito é poder desfrutar de pensamentos sobre as coisinhas mais simples da vida. Coisas simples como a sensação agradável que tenho quando agarro num punhado de areia quente e fina e a deixo escorregar por entre os dedos das minhas mãos. Quando ando à beira mar descalça simplesmente a molhar os pés até ao tornozelo ou a apanhar conchas e pedrinhas multicolores. Coisas simples como dar uma boa inspiração e enalar o cheiro da maresia que me desentope as fossas nazáis e me faz ficar atordoada devido ao facto de eu ter sinusite. Poder correr num campo aberto sem limites, sem muros a definir o fim de um terreno e poder olhar em redor e ver apenas verde e um manto enorme de malmequeres e depois vencida pelo cansaço sento-me no chão e apanho um deles e começo a tirar pétala a pétala repetindo a lenga lenga:« bem me que/ mal me quer/ muito/ pouco/ ou nada!».
Gosto de contemplar e observar as formigas, sempre todas atarefadas nas suas vidinhas nada monótonas e pergunto-me como é que elas podem com aqueles pedregulhos de pão seco? Se vale a pena o esforço de os equilibrar sobre os seus corpos delgados e minúsculos, mas cheios de energia, devido ao açúcar que ingerem quando “assaltam” um açucareiro qualquer!
Gosto da claridade que emana a lua cheia ao ponto de nos fazer ver uns aos outros com uma nitidez tal que ás vezes o próprio sol, por estar tão forte, nos faz fechar os olhos. E gosto muito do arco íris, fico tão contente quando ele se digna a visitar-nos, conto sempre as cores todas e admiro a junção de contrastes que fica no ar.
Enfim...são inúmeras as pequenas enormes belezas que existem na vida, mas acima de tudo que existem aos olhos de cada um. Desfrutem as enormes belezas da vida, quer estejam zangados com o mundo, desiludidos com alguém, tristes, alegres, felizes, incrivelmente apaixonados. O mais importante é saber viver estas pequenas enormes belezas!...eu já não sei passar sem elas!

Ontem, no dia mais frio do ano...

... ias-me gelando a alma!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Silence

O Silêncio é a alma do negócio!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

LET IT BE

From the album Let It Be - a minha preferida !

When I find myself in times of trouble
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
And in my hour of darkness
She is standing right in front of me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
Whisper words of wisdom, let it be.


And when the broken hearted people
Living in the world agree,
There will be an answer, let it be.
For though they may be parted there is
Still a chance that they will see
There will be an answer, let it be.Let it be, let it be. Yeah
There will be an answer, let it be.

And when the night is cloudy,
There is still a light that shines on me,
Shine on until tomorrow, let it be.
I wake up to the sound of music
Mother Mary comes to me
Speaking words of wisdom, let it be.
Let it be, let it be.
There will be an answer, let it be.
Let it be, let it be,
Whisper words of wisdom, let it be


... Quero ir a Liverpool!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O Rei dos Dias

O dia de hoje só pode ser denominado de: O Rei dos Dias!
No mínimo, foi um dia surreal repleto de pequenos nadas e grandes tudos que irão ficar concerteza na minha memória e das minhas colegas.
Desde a anãzinha marreca (Deus me perdoe!) que queria ir trabalhar em «holding»....traduzindo, que afinal o que queria era trabalhar em handling (check in e acolhimento), à senhora muda com a entrada triunfal mais sonora que algum dia ouvi ter a alguém que é mudo, até ao acidente de trabalho do Fernando.
Focalizando-me no acidente de trabalho do Fernando. Se algum dia alguém me dissesse que um colaborador meu iria pegar-me na mão, enquanto dizia, "não me leves a mal Catarina, mas sente lá o hematoma que tenho no rabo" eu diria de imediato e sem pensar muito - Está tudo louco!!!
Pois bem, mas hoje foi o dia em que para além de ser consultora de recursos humanos passei a ser uma espécie de médica pós consulta de um colaborador meu...resumindo, hoje foi o dia que senti o inchaço no traseiro de um operacional de assistência em escala.
Pois o Fernando, ao subir no tapete rolante para carrgar um avião, escorregou e atracou com o traseiro no tapete e literalmente ficou com a nádega direita entalada na junção da roldana e um ferro do tapete rolante, durante uns 40 seg (segundo as contas do efermo)...coitado, resultado, está de baixa médica durante 8 dias, a aplicar gelo e se o dito cujo hematoma,que eu senti o tamanho ,não diminuir vai ter que ser sujeito a uma cirúrgia.
Vou dormir...o que me esperará amanhã?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A cereja no topo do bolo

Confesso que depois daquela parte em especial da parte da tarde que foi uma espécie de desabafo dos desalinhados ou confissões/confusões surreais, só me faltava mais esta.
Fiquei deveras a flutuar entre o azedo e o irritada, quando em cima do acontecimento, na hora marcada, o JM não compareceu à chamada, à convocatória, entenda-se que o rapaz deu uma tampa ao chá das 19h para dois!!!
E logo hoje que estava especialmente predisposta a trocar dois dedos de conversa da boa, à mistura com umas berlaitadas de questões e factos psicológicos, como é nosso hábito, ou não fossemos nós dois psicólogos de gema e dos quatro costados.
Apre! Ainda bem que estava naquele fantástico espaço comercial de nuestros hermanos para poder descarregar a ira sob a forma de consumismo, não desenfreado pois estamos em crise, mas sim contido e nisto dou por mim a investir numa espécie de national geographic do retalho.
Passo a explicar: afinfei-me com garras e dentes a um sobretudo preto com laivos drapeados de branco/acinzentado...traduzindo, quase um padrão de zebra e não contente com isso, ainda adquiri um lenço de pescoço ao melhor estilo da tigreza, versão tropa...só vendo é que vão perceber!
Depois destes dois mimos do retalho espanhol guardei a viola no saco, que é como quem diz, fui pregar para outra freguesia.
Valeu-me a companhia dos The Killers, ao vivo, até casa e quando cheguei pensei...este dia liga mesmo bem com uma sandes de torresmos e uma mini...dahhh...tu nem gostas disso pá! E lá me decidi pelo ovo estrelado e um ice tea de limão!

Palpita-me...

Palpita-me que sei exactamente onde me sentiria bem neste momento...num local denominado de parte incerta! Será que existe algum destino turístico que se chame "parte incerta"? Bem que poderia ser mais uma das inúmeras ilhas da Caraíbas...hum, já sinto a envolvência da paisagem verde, selvagem e pura, da areia fina e branca, da água quentinha, cristalina e azul turquesa cravejada de pedrinhas e corais e repleta de peixinhos esquisitos e multicolores.
Estou, definitivamente, a precisar de partir para parte incerta em voo directo, se qualquer tipo de escala, sem ter que esperar numa fila de check in ou correr o risco de as minhas malas se perderem algures, entre o continente europeu e as Américas.
Só preciso do passaporte, de uma mala pequena, com um biquini, um páreo de praia, um vestidinho de algodão branco, umas havaianas, óculos de sol, protector solar (factor 40), uma máquina fotográfica e um bom livro!
Bem sei que pareço estar de costas voltadas com o mundo ... mas não é de todo o que sinto, só gostava de estar 1o dias nesse local denominado de "parte incerta" para recuperar a energia, repôr baterias e dar um bom banho à alma.
...
Vou voltar ao trabalho ...se calhar é melhor ...esta coisa de trabalhar no Aeroporto tem destas coisas...palpita-me!