terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Balada da enxaqueca

Não sei se escrever tendo por companhia uma enxaqueca, que se me ferrou, já vai para coisa de 6 horas é um pronuncio de que a coisa não vá correr bem... mas o que é certo, é que ela martela e de que maneira!
Não sei se foi tensão acumulada que despoletou através de um telefonema à muito esperado e desejado, mas igualmente confuso, daqueles que nem a fórmula matemática mais complexa teria um arzinho da sua graça e onde as raízes cúbicas são meninas do coro, em fim de actividade festiva...mas o que é certo é que ela martela.
Valha-me S. Trifene 200 que não ajuda só nas dores menstruais, nem de dentes (rimei, mas foi sem querer), mas igualmente nas dores de cabeça e acima de tudo valha-me o saber que me espera uma sopa quentinha e um leito de lençois de flanela, onde poderei deixar repousar o corpo e apaziguar a alma.
A alma...que não é pequena!
Sei e uma vez mais sem querer "chatear" alguém com as minhas visões futuras ou a minha pretensão em querer controlar tudo, nomeadamente o futuro, sei, volto a repetir, não por ser teimosa, mas para ser afirmativa, que vou encerrar o capítulo da vida de seu nome "2009" de uma forma...digamos que, menos feliz! Também sei que a felicidade é um estado subjectivo, de discussão pouco pacífica e de difícil tradução em forma de nomenclatura. Sei que a dimensão das palavras está para a compreensão das mesmas, assim como a terra está para marte, vénus ou platão. E neste caso concreto a que estou timidamente a referir-me, por escrito, mas a fervilhar interiormente, deixou um sabor amargo nas bocas doces que somos...
Adoro-te!
Posso ser hiperbólica, psyco pequenina, exagerada, utilizadora compulsiva de fórmulas matemáticas para reger a vida, inconveniente na escrita dos comentários aos teus posts, infantil, ... e tudo mais o que queiras... mas o que é certo é que eu Adoro-te e adoro adorar-te da forma que eu te adoro...mesmo que não compreendas e nem aceites que há amigos que podem adorar outros amigos...

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