terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Entrando em Dezembro ...


Gosto desta altura do ano em que estamos prestes a dizer adeus ao ano velho.
O início de Dezembro dá-me sempre aquela sensação de que já se queimaram os últimos cartuchos e que a festa já deu o que tinha a dar. E à medida que se entra em Dezembro a dentro vai-se instalando em mim uma ansiedade boa de querer que o ano acabe depressa. Talvez, um dia, o cenário se inverta e não seja atravessada por este sentimento. Mas este ano e desde há uns poucos anos a esta parte, a vontade em querer que o ano acabe de uma vez e depressa, aumentou significativamente.

Bem sei que a passagem do ano, não é mais do que um mero episódio de calendário, mas na minha cabeça pensadora ainda há aquela sensação de “ ano novo, vida nova”. E esta minha vontade em querer a “ vida nova” prende-se com a esperança e a fé de que o que aí vem ser melhor do que aquilo que foi. Há em mim uma pessoa extremamente nostálgica que aproveita a hora exacta da mudança de ano para fazer uma retrospectiva do ano que passou. Passam-me fragmentos de memórias pela mente, passam-me olhares, palavras, expressões, silêncios, momentos felizes, momentos infelizes, tudo com uma autenticidade tal, que mais parece que o tempo se diluiu no somatório dos dias e tudo me pareceu ter sido realmente ontem.

Deste ano em especial destaco o facto de ter “arrumado” três pessoas que eu julgava serem especiais para mim (e eu para elas), mas as circunstâncias e acima de tudo as acções ( de uma) e as não acções ( das outras duas) serviram para eu fundamentar a minha certeza de que eu não sou importante, nem especial para elas. E elas deixaram de o ser para mim… Até porque quando eu deixo de sentir, não há mesmo nada a fazer…

Por outro lado, este final de ano, mais concretamente no meu mês -Outubro, ficou marcado e assinalado pelo reencontro feliz em jeito de pazes feitas, em modo de cumplicidade íntima, com uma das pessoas mais especiais e significativas de toda a minha vida. Foi algo que me deixou muitíssimo feliz e com um ligeiro grau de surpresa.

Este ano também marca o reencontro com um dos meus melhores amigos, ao fim de 12 anos sem nos vermos. Morar no outro lado do atlântico é o que dá. Foi uma emoção tremenda e uma perfeita sensação de parecer que nos tínhamos visto no dia anterior. Foi uma emoção saber que nutrimos um pelo outro uma profunda amizade e que a empatia e cumplicidade não se desvaneceram apesar da distância.

Conheci igualmente este ano uma nova princesa de luz no meu caminho. Uma pessoa especial, dotada de uma intuição e graciosidade lindas.

Conheci também um “guerreiro” de paz, um ser de luz, um homem com uma sensibilidade tremenda e um espírito empreendedor, que me comove e me emociona sempre, para além de ser “ a minha cara”.

Assim que está o meu estado de espírito. Emergente para me despedir do ano velho e de coração aberto para receber o Ano Novo.

Um ano que se espera que seja de mudança.

Um ano de saúde, de paz, de amor, de harmonia, de tranquilidade, de luz e acima de tudo de alegria, na alma e no corpo. Um ano de ânimo. De renovadas surpresas. De emoções e de concretizações, merecidas.

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