terça-feira, 9 de novembro de 2010

Terapia alternativa ... dormir!

Tenho vindo a descobrir nos últimos 3 meses de que existe uma terapia alternativa ao estado menos feliz da minha vida em que me encontro. Como tal, tenho recorrido a algo que parece estar a fazer-me bem: Dormir!
Tenho dormido muito mais do que aquilo que me era costume. Não sei se isso me está a fazer bem à beleza, isto é, não sei se estou ou não mais gira, mas há partida não me parece, pois tenho os olhos tristes. Penso que havia falado destes dois espelhos de alma, redondos, castanhos, muitíssimo expressivos que possuo. Pois é, andam tristes, apesar de eu fazer de tudo para lhes dar um ar da minha graça, mas apenas tenho conseguido mascarar a coisa ao aplicar um pouco de sombra em creme, branca esbatida por pequeninas partículas brilhantes que me dão um ar iluminado, reluzindo um pouco o meu rosto. Mas onde sou rainha e senhora é na aplicação de rímel, sempre duas camadas e azul escuro para fazer contraste com os meus olhos castanhos e o meu cabelo dourado. Facilmente consigo pôr-me com cara de boneca, talvez a tal« matrioska de porcelana pintada por uma mão delicada» que em tempos "alguém" me disse que eu era. Enfim...
Voltando ao sono. Dormo profundamente como se de uma criança pequena, sem dentes a quererem crescer, nem cólicas a apoquentarem as barrigas frágeis, me tratasse. Não faço a mínima ideia do que são insónias, muito menos o que é acordar a meio da noite para beber água ou fazer xixi, desconheço por completo este procedimento operandis nocturno.
Agora não sei se é devido ao aumento da dosagem, leia-se, devido ao elevado número de horas em que estou a dormir, mas tem-me acontecido algo que está substâncialmente mais elevado não só em número, mas em repetição. Ando a sonhar tanto, mas tanto, que muitas das vezes acordo convencidíssima de que aquilo que sonhei, como se repetiu, pode muito bem ser verdade ou vir a ser.
Poupo-vos aos pormenores dos meus sonhos. Aquilo que me apetece deixar registado porque sou estupidamente parva é o facto de sonhar tanto com "ele". E é quase sempre tão bom tê-lo nos meus sonhos. Mas lá está, quando a realidade se apresenta perante o mundo mundano da vida e não o fantasioso e idealista do sonho, o reverso da medalha, é eu sentir ainda mais saudades "dele", ainda mais triste por não "o ter" e ainda com mais pena de o ter adorado com o lado errado do coração.
A sonhar ou acordada: fazes-me falta! sinto-te a falta! Que m....!

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