sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Música e mais qualquer coisa...

Tenho-me enchido de música como terapia para enganar o "modo silêncio" que o momento assim o exije e para contrariar as vontades que me assaltam a cada 5 minutos e me fazem ficar a olhar para o telemóvel num mano a mano comigo própria. É a chamada batalha do "ligo-lhe" / "não lhe ligo". A vontade é a de lhe falar pelos cotovelos, sem que do outro lado alguem me diga que a cassete está prestes a chegar ao fim e ouvir que « só te liguei para saber se estás bem».
Como tal, a minha última "vítima" chama-se Carminho e é para mim uma fadista dos quatro costados e ontem deu um concerto super, hiper, mega privado na minha sala e rejubilei de satisfação por a ter descoberto, timidamente na Fnac com uma etiqueta a dizer: "preço verde: 9.95 €".
Foi igualmente na Fnac, ontem pela tardinha da tarde, que tive um encontro imdiato do 2ª grau com esse grande imitador internacional que consegue numa fracção de segundos passar da imitação da Tina Turner para a imitação do Frank Sinatra...só queria mesmo era poder lançar-lhe o desafio, de um dia conseguir a proeza de imitar o Tony Carreira e no minuto seguinte o Jorge Palma, isso é que ia ser para além de extraordinário! Voltando ao essencial, o tal imitador não sabe, mas foi ele o responsável pelo facto de eu ter deixado o alcool, que é a mesma coisa que dizer, de ter deixado de dar no Pisang Ambon ora com laranja, ora com ananás (não fosse eu enjoar-me!!!) na medida máxima de 4 copos do dito cujo numa noite. Isto aconteceu há uns 5 anos (sim desde então sou abstémia, com muito orgulho!) e digamos que ao 4º pisang ambom o meu organismo reagia como se eu tivesse bebido uma grade de minis ou uma garrafa inteira de vodka e manifestava-se de uma forma mais destemida e exuberante do que o normal. Foi numa dessas noites em que a Sakira que havia em mim, e já está de pantufas e pijama dentro de mim há bastante tempo, resolveu em plena Casa do Castelo, presentear o tal imitador (que nem consigo dizer o nome, por vergonha) com uma dança entre o sensual e o descompensado. E foi assim que no dia seguinte e após ter atirado borda fora algo que veio do meu interior, e na altura estava convencida ser a bilís e só depois me "gritaram" ser o dito cujo pisang ambon, qual nectar dos Deuses, que me tornei numa fã acérrima da água do Luso.
Ontem quando dei de caras, com o tal imitador, na Fnac o "despaçarado" nem sei porquê não me conheceu, percebi ao olhar para as sombrancelhas arranjadas e para aquela imitação de barba delineada à Prince que ter deixado o alcool foi deveras uma decisão do mais acertada que há em memória.
Voltando à música vou fazendo os meus projectos futuros e em agenda já estão a comparência este ano em 2 concertos que não vou perder:
- Nouvelle Vague (em março no Olga Cadaval)
e
-Pearl Jam (em julho, no Optimus Alive)

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