quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Seja feita a minha vontade!

Está para breve mais um fechar de ciclo!



Gosto desta altura do ano!



Não propriamente pela festa em si, porque não ligo grande coisa, apesar de gostar de me divertir e de já ter tido no cardápio óptimas Passagens de Ano. Mas ainda não consegui concretizar “a tal” que há-de ser em Angra dos Reis, ao lado do homem da minha vida, de bikini branco, na praia a lançar flores a Iemanjá.
Há qualquer coisa de mágico nesta altura do ano. Se por um lado sinto cá dentro a minha costela saudosista e nostálgica ao rubro, por outro lado, avizinha-se em mim um poço imenso de profundidade, repleto de esperança do que há-de vir.
Sinto que há mesmo uma viragem, uma mudança qualquer.
Enterram-se determinadas coisas e nascem outras. Choram-se umas memórias e abrem-se sorrisos rasgados de braços estendidos para o que há-de vir. É uma época de um balanço mais acentuado, e como que em jeito de retrospectiva gosto de percorrer mentalmente os meses e destaco, em jeito de reflexão, os acontecimentos mais marcantes desse ano.
Este ano suscita-me que vai ser mesmo diferente.
Há coisa de uns 2 dias que comecei a sentir um chamamento interior e depois da devida análise interna, juntando algumas condições que se foram encaixando uma a uma, decidi que este é o ano ideal para passar a Passagem de Ano sozinha. Nunca na vida tive a oportunidade de o fazer e sinto que este ano encaixa na perfeição, até porque esta é uma forma de mostrar aos Deuses que estou claramente a dizer-lhes que me despeço da solidão afectiva emocional que já dura há tempo demais.
Esta será a mais contemplativa das Passagens de Ano até então. Quero ficar no meu resguardo, com os meus botões e acima de tudo ciente da minha Verdade, das minhas vontades e mais do que tudo das minhas decisões.
Não estarei sozinha porque tenho-me a mim e ter-me a mim tem de significar ter tanto, senão ter” o tudo”, pelo menos neste momento. Sei que sou uma óptima companhia para mim mesma, porque sei divertir-me sozinha, canto, danço e sei rir-me de mim mesma, mas cheira-me que o mote não será a diversão mas sim o recolhimento.



Assim,
Vou aproveitar para escrever uma carta energética.
Vou enviar Reiki à distância para uma pessoa que eu cá sei e assim aproveito para sintonizar o meu pensamento e o meu coração com ele.
Vou rezar, orar e agradecer.
Vou subir ao meu solário e avistar o fogo-de-artifício, algures.
Vou dormir cedo, para acordar bem no dia 1, certinha de horas e sonos retemperadores.

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