A vida tem o dom de nos colocar no nosso caminho de Verdade as pessoas que realmente nos fazem bem e que contribuem para a nossa caminhada da felicidade e afastar as outras, aquelas que por algum motivo, por alguma razão não acrescentam felicidade, nem luz aos nossos dias.
Esse processo é quase uma selecção natural, mais dia menos dia, a mãe natureza faz das suas. Umas dessas pessoas somos nós que as eliminamos, deliberdamente. Outras auto-eliminam-se pura e simplesmente sem nós estarmos minimamente à espera.
A Gratidão destes acontecimentos reside no facto de que o Universo está atento e nós devemos ler cada sinal, seguir cada intuição e acima de tudo ter a astúcia suficiente para ler nas entrelinhas. Até porque, está lá tudo, a maior parte das vezes escarrachapado, preto no branco.
Hoje sinto-me de certa forma aliviada, ainda que um pouco ferida e magoada, mas a vida é assim mesmo, ganha-se hoje, perde-se amanhã, mas acima de tudo vive-se.
Há que seguir em frente, sem pesos que nos atrapalhem a caminhada e acima de tudo sem restéas de seres que nos sugam naquilo que temos de mais precioso, a nossa alma, a nossa energia, a nossa luz, o nosso mundo interior.
Contudo, por alguns desses seres ainda nutro um imenso carinho, por outros uma certa compaixão e até alguma pena (um dos mais ingratos sentimentos que se pode ter por alguém) e é isso que faz de mim uma pessoa limpa de afectos fantasma, resolvida e graciosa de alma.
E isso, para mim, chega-me saber quem sou e como sou! Tudo o que os outros me possam estar a acusar são meras prosas que se ficam pela leitura apenas e não pela integração das mesmas no meu ser. Até porque eu rejeito as não verdades e eu não aceito injúrias e afrontas que não são minhas e que não sou eu a detentora de tais proesas menos belas.
Eu sei quem sou. E quem não sabe quem eu sou, fica apenas a perder.
Este é o meu lema que pode soar a arrogância, mas é assim que cada vez mais me sinto e essa é a minha verdade. Que assim o seja.
Entrego ao Universo todo o apego e mais algum.
Vivo livre de correntes amorosas que me bloqueiam a alma e anseio pela pleinitude de relações de amor verdadeiro, seja em que condição for.
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