sexta-feira, 4 de maio de 2012

Dia interno, em modo cinzento e nublado!


Saber o que eu e ele fomos um dia e no que nos tornámos, ainda é algo que me talha a alma em jeito de lamento.

Se no último post terminei a dizer que tinha pena dele, hoje acrescento que tenho mesmo pena é de mim e dele juntos, pena do nós enquanto almas companheiras que tanto se estimavam.

Acho assustador, no mínimo, pensar como é que uma pessoa consegue aniquilar totalmente outra, dentro de si, ao ponto de a reduzir a um mero nada e conseguir traduzir para o exterior através de acções o resultado dessa proeza, desse gélido estado emocional.

Há dias de altos e baixos e hoje acordei na maré de baixo, que é como quem diz, na pena, no lamento e acima de tudo na nostalgia.

Mas não tenho mais palavras sobre a temática em questão. Esgotei-me nas palavras, bem como nas lágrimas. Sinto-me seca, vazia e desvitalizada, sobre este tema. Sinto mesmo que houve uma quebra de pactos entre essas almas companheiras e não sei se algum dia essas almas se vão reencontrar.
Juro que não sei. Por vezes tenho a sensação de que tudo ficará sanado e selado com um forte abraço daqui a uns tempos valentes e voltaremos a ser amigos e espero eu, confidentes. Outras vezes, dou por mim a sentir que tudo ficou irremediavelmente perdido lá atrás e impossível de resgatar ou recuperar o que quer que seja, algum dia.

Mas de nada vale estes pensamentos, até porque o lema sobre este tema é : continuar a viver sem nada esperar.

Amanhã espero acordar num dia radioso de sol e muito colorido, onde o mote é a energia, a alegria de viver no aqui e no agora, a esperança e acima de tudo a Luz, a Paz e o Bem.

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