Saber o que eu e ele fomos um dia
e no que nos tornámos, ainda é algo que me talha a alma em jeito de lamento.
Se no último post terminei a
dizer que tinha pena dele, hoje acrescento que tenho mesmo pena é de mim e dele juntos, pena do nós
enquanto almas companheiras que tanto se estimavam.
Acho assustador, no mínimo, pensar
como é que uma pessoa consegue aniquilar totalmente outra, dentro de si, ao ponto de a
reduzir a um mero nada e conseguir traduzir para o exterior através de acções o
resultado dessa proeza, desse gélido estado emocional.
Há dias de altos e baixos e hoje
acordei na maré de baixo, que é como quem diz, na pena, no lamento e acima de tudo na nostalgia.
Mas não tenho mais palavras sobre
a temática em questão. Esgotei-me nas palavras, bem como nas lágrimas. Sinto-me seca, vazia e desvitalizada, sobre este tema. Sinto mesmo que houve uma quebra de pactos
entre essas almas companheiras e não sei se algum dia essas almas se vão
reencontrar.
Juro que não sei. Por vezes tenho a sensação de que tudo ficará
sanado e selado com um forte abraço daqui a uns tempos valentes e voltaremos a
ser amigos e espero eu, confidentes. Outras vezes, dou por mim a sentir que
tudo ficou irremediavelmente perdido lá atrás e impossível de resgatar ou
recuperar o que quer que seja, algum dia.
Mas de nada vale estes pensamentos,
até porque o lema sobre este tema é : continuar a viver sem nada esperar.
Amanhã espero acordar num dia radioso de sol e muito colorido, onde o mote é a energia, a alegria de viver no aqui e no agora, a esperança e acima de tudo a Luz, a Paz e o Bem.
Amanhã espero acordar num dia radioso de sol e muito colorido, onde o mote é a energia, a alegria de viver no aqui e no agora, a esperança e acima de tudo a Luz, a Paz e o Bem.
Força! "Amanhã" é outro dia! :)
ResponderEliminarObrigada Patrícia! Mas acho que só vai ser o depois do amanhã. Enfim...
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