sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Em jeito de balanço desta semana ...

Esta tem sido uma semana completamente atípica para mim. Sinto-me desgastada, como que sugada na energia por ter estado em permanente estado de preocupação. Como se costuma dizer, “quem não sente, não é filho de boa gente”. E se há uma coisa que sou nesta vida, é ser filha de muito” boa gente”, logo tenho sentido com grande preocupação o estado de saúde das” minhas pessoas” que têm, neste momento, estado “adoentados”. A palavra” adoentado” é mais suave para não se dizer a palavra “doente”. Tenho reflectido muito sobre a dádiva que é ter-se saúde, seja a fisiológica, seja a psicológica e concluo aquilo que sempre soube. Ter saúde, no seu estado mais generalizado, é o nosso bem mais essencial.
Sempre fui uma pessoa de zelar muito pelos meus, sou muitíssimo cuidadosa, atenciosa e acima de tudo voluntariosa para ajudar sempre quem precisa de mim. Não tenho o sangue frio de uma médica ou de uma enfermeira, mas tenho o coração repleto de amor, uma facilidade imensa de dar uma palavra amiga, de ânimo, de coragem, de esperança e tenho a capacidade de tocar, abraçar, segurar a mão e de “falar” com o olhar.
O engraçado deste processo todo tem sido a inversão de papéis. Tenho feito de mãe da minha mãe, tenho-a tratado como minha filha. E tenho estado especialmente maternal. Esta minha costela de mamy anda ao rubro e como eu gosto de estar nesse papel! Não será certamente fácil, mas será no mínimo o maior desafio, por ser quanto a mim o mais elevado estado do verbo amar, aquele que uma mãe/pai sente por um filho.

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