Custa. Não vou dizer que não custa. Mas há que ser feito. Porque sim. Porque não pode haver outra prioridade absoluta que não seja o nosso bem próprio. Há alturas em que temos de nos deixarmos ir e simplesmente confiar. Outras porém em que temos de fechar as portas com a força suficiente, que uma mera insignificante corrente de ar seja incapaz de voltar a abrir essa porta. Encerram-se ciclos. Queimam-se lembranças internas. Choram-se memórias. Apaziguam-se sonhos confiando no nosso propósito, na nossa caminhada. Diz-se “adeus para sempre”, na certeza porém de que há uma infinita possibilidade de se voltarem a abrir outras portas diferentes, a pessoas a quem já escancarámos o nosso “Universo”. Acredito em felizes encontros apenas e só quando aquilo que liga essas pessoas são os olhos do coração, concordantes em luz, em beleza e acima de tudo em pureza. Não acredito em retornos de histórias com demasiadas linhas cortadas e bloqueios de almas pouco sinceras, desonestas e acima de tudo mentirosas.
Tenho dito!
«Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de Verdade.O essencial faz a Vida valer a pena. E para mim, basta o essencial»
Mário Andrade, Poeta
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