quarta-feira, 4 de maio de 2011

Em estado de "depuralina"

A esfregona há muito que teimava em permanecer hirta naquele balde. Havia ali sido posta em jeito de “modo de espera” para a próxima lavagem a fundo. Preferencialmente com água potável e um líquido cheiroso, floral de preferência, nada que contenha amoníaco na constituição.
O momento assim o exige e pede-se, a quem de direito, que pegue energicamente na dita cuja esfregona e passe à execução das mais apuradas das fascinas. Não há direito a desculpar, se houver um único metro quadrado que não leve um tratamento de esfregona, tem de ser tudo passado a pente fino, neste caso, a vileda – passo a publicidade.
As limpezas são sempre actos importantes, e são acima de tudo, actos inadiáveis, pois não se ganha nada em deixar passar mais uma semana, mais um mês, sem fazer a limpeza, bem pelo contrário, só acumula mais quantidade de lixo, e muitas das vezes, mais difícil é de o remover.
Metáforas à parte, encontro – me no estado “closed for kleaning” e garantidamente que desta vez, está a decorrer uma limpeza geral, à alma, à mente, ao corpo e acima de tudo ao coração que está cansado de carregar impurezas.

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